Indígenas: diferenças entre revisões

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Antonio Porro
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* "'''A dívida que a humanidade contraiu com o primitivo habitante das Américas está longe de ser resgatada, pois milhões de pessoas no mundo inteiro ignoram o valor desse legado.''' As principais plantas que hoje nos alimentam e que são utilizadas industrialmente foram descobertas e domesticadas pelos ameríndios."
:- Berta Ribeiro, ''[http://www.etnolinguistica.org/biblio:ribeiro-1993-batatas Ao vencedor, as batatas!]'', 1993
 
* "Qual é o sentido profundo da palavra mameluco? É o de alguém gerado pelo colonizador no ventre de outra mulher nativa e que depois é tomado dela para oprimir seu gentio materno. O traidor do gentio materno. Esse é o paulista antigo. Esse é o bandeirante."
:- [[Darcy Ribeiro]], ''[http://www.etnolinguistica.org/biblio:ribeiro-1979-berlim Antropologia ou a Teoria do Bombardeio de Berlim]'', 1979
 
*"Os únicos [[índio]]s bons que já vi estavam mortos."
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* "'''Os [[w:Povos indígenas do Brasil|índios do Brasil]] não são um povo: são muitos povos, diferentes de nós e diferentes entre si.''' Cada qual tem usos e costumes próprios, com habilidades tecnológicas, atitudes estéticas, crenças religiosas, organização social e filosofia peculiares, resultantes de experiências de vida acumuladas e desenvolvidas em milhares de anos. E distinguem-se também de nós e entre si por falarem diferentes línguas."
:- [[Aryon Rodrigues|RODRIGUES, Aryon Dall’igna]]. 1986. ''[http://www.etnolinguistica.org/biblio:rodrigues-1986-linguas Línguas brasileiras: para o conhecimento das línguas indígenas]''. São Paulo: Loyola. (p. 17)
 
* "Qual é o sentido profundo da palavra mameluco? É o de alguém gerado pelo colonizador no ventre de outra mulher nativa e que depois é tomado dela para oprimir seu gentio materno. O traidor do gentio materno. Esse é o paulista antigo. Esse é o [[w:bandeirantes|bandeirante]]."
:- [[Darcy Ribeiro]], ''[http://www.etnolinguistica.org/biblio:ribeiro-1979-berlim Antropologia ou a Teoria do Bombardeio de Berlim]'', 1979
 
* "O fato de que, em trezentos anos de convivência com centenas de tribos, menos de quarenta pessoas tenham merecido o registro de seus nomes e em geral por razões banais, ilustra bem a insignificância, para o branco, do índio enquanto ser humano. Em meados do século XVIII o próprio João Daniel, missionário e bom conhecedor da Amazônia, dizia que os índios “só pelas feições parecem gente, [mas] no viver e trabalhar se devem entender por feras”."
:- Antonio Porro, ''[http://www.etnolinguistica.org/biblio:porro-2007-dicionario Dicionário etno-histórico da Amazônia colonial]'', 2007
 
* "Se a língua tupi interessa particularmente à cultura nacional, deve-se isso ao papel que o idioma desempenhou na história do país, assim como à contribuição que trouxe para o português falado no Brasil. Não são razões de caráter glotológico. Sob êste prisma, o tupi teria o mesmo interêsse que qualquer outro idioma indígena do Brasil ou da América."