Matias Aires: diferenças entre revisões

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* "Os químicos discorrem eruditamente sobre a matéria da petrificação, entretanto, até o presente, ninguém conseguiu com sublime engenho ou com segredo raro confeccionar uma mínima porção de pedra de qualquer espécie ou gênero."
:::- ''"Problema de Architectura Civil", Lisboa: Na Offic. de Antonio Rodrigues Galhardo, Impressor da Real Meza Censoria - [ Página 22], [[Matias Aires]] - Imprensa Nacional., 1778
 
=== <small>Carta sobre a fortuna <big>===
 
* "A fortuna não é tão bela como parece, e creio que o cálice da fortuna não é muitas vezes menos amargo que o da desgraça. Também a fortuna tem seu cálice e suas amarguras, e essas talvez sejam mais penosas de se tragar."
:::- ''"Carta sobre a fortuna"'', incluída na 3a edição das ''Reflexões''. 1763.<ref>Aires, Matias. [https://pt.scribd.com/document/479281146/Carta-Sobre-a-Fortuna-de-Matias-Aires Carta sobre a fortuna], incluída na 3a edição das Reflexões.</ref>
 
* "A fortuna sempre se disfarça semelhante à beleza enganadora, que, para ser mais apetecida, reveste-se de ornatos lisonjeiros e aparentes. Quem duvida que a beleza que se enfeita, ou se cobre de artifícios é para encobrir alguma fealdade natural."
:::- ''"Carta sobre a fortuna"'', incluída na 3a edição das ''Reflexões''. 1763.
 
* "Ela não pode tirar o conhecimento próprio de que eu não a mereço e o seu conhecimento servir-me-ia apenas de flagelo, não de ventura; porque preferiria antes escolher a desgraça - sabendo merecer fortuna – do que a fortuna, sabendo merecer desgraça. Quero as coisas mais justamente, que felizmente; porque toda consciência parece se afligir com a ventura desmerecida, e mais satisfeita por merecer do que por alcançar. A verdadeira felicidade deve ser interior, e o contentamento não é puro quando vem de uma falsa causa."
:::- ''"Carta sobre a fortuna"'', incluída na 3a edição das ''Reflexões''. 1763.
 
 
== Sobre Matias Aires ==
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* "[...]não posso deixar de me referir de passagem, aqui, a esse grande homem, o qual, além do grave pensamento que nos legou, escreve nesta extraordinária Língua portuguesa com tanta dignidade, tanta eloquência verdadeira, tanto vigor, tanta concisão, e sobretudo com um gume tão acerado a servico do escárnio do mundo e dos homens, tateando no escuro, no barro e no fogo que queima o apodrecido, à procura do lume da Verdade, até que, quando o encontra cai sobre ele como um Gavião, com uma força de rapina realmente espantosa."
:::- ''"Reflexão sobre Matias Aires. (Reflection about Matias Aires)", por [[Ariano Suassuna]]. Revista Pesquisa Histórica. CLIO. Programa de Pós-Graduação em História da UFP. eISSN: 2525-5649.