David Hume: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
!Dilan (discussão | contribs)
Sem resumo de edição
Acréscimo de máximas e citações
Linha 54:
 
*"A visão de mundo que se reconhece sujeita a uma evolução permanente, que exirá por isso mesmo uma revisão constante. [...] a natureza mesma de um tal empreendimento, que certamente visa a obtenção de resultados relativamente consensuais, se acomoda sem maior problema ao pluralismo de pontos de visa e de peroectivas fenomênicas diferentes ao antigo conflito das verdades se substitui agora o diálogo desses pontos de vista e dessas perpectivas. Mentém-se, aposta no caráter intersubjetivo da racionalidade, mercê de dua postura cética, a filosofia se pode pensar sob o prisma da comunicação, da conversa, do diálogo do consenso e... da relatividade. E, asssim pensada ela pode contribuir__ e muito__para favorecer o entendimento entre os homens: tendo destruíndo as verdades, ela poderá eventualmente ensiná-los a conviver com as suas diferenças."
 
:::- ''HUMER, David. Investigação sobre o entendimento Humano, seção XII, Parte III. [[São Paulo]]: Abril Cultural, [[1973]], páginas. 196;- ISBN 9788516063924)''
::* "É certo que a filosofia óbvia é fácil terá sempre preferência dos homens sobre a filosofia exata e abstrusa; e por muitos será recomendada, não só como a mais agradável, mas mais útil [...] Os sentimentos de nosso coração, a agitação de nossas paixões e a veemência de nossas afeições, dissipam todas as suas conclusões e reduzem o filósofo profundo a um simples plebeu."
::
::- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Das diferentes classes de filosofia, terceiro parágrafo, página 10''. ''Editora Lafonte''
::<br />
::* "[...] O caminho mais doce e inofensivo da vida passa pelas avenidas da ciência e do saber; e, quem quer que possa remover quaisquer obstáculos desta via ou abrir uma nova perspectiva, deve ser considerado um benfeitor da humanidade [...]"
::
::- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Das diferentes classes de filosofia, décimo parágrafo, página 14. Editora Lafonte''
::<br />
::* "[...] A obscuridade é, de fato, penosa tanto para o espírito quanto para os olhos; todavia, trazer luz da obscuridade, por mais trabalhoso que seja, deve ser agradável e regozijante."
::
::- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Das diferentes classes de filosofia, décimo primeiro parágrafo, página 14. Editora Lafonte''
::<br />
::* "[...] O único método para libertar de vez o saber dessas questões abstrusas consiste em examinar seriamente a natureza do entendimento humano e mostrar por meio de uma análise exata de suas faculdades e capacidades, que ela não é, de nenhuma maneira, adequada a assuntos tão remotos e abstrusos."
::
::- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Das diferentes classes de filosofia, página 15, décimo segundo parágrafo. Editora Lafonte''
::<br />
::* "[...] Apesar de admiráveis, todas as cores da poesia não podem pintar os objetos naturais de modo que se tome a descrição pela sensação real. O pensamento mais vivo é sempre inferior à mais remota sensação".
::
::- ''Investigação sobre o entendimento Humano; A Origem Das Ideias, primeiro parágrafo, página 21. Editora Lafonte''
:* [...] Nosso pensamento é um reflexo fiel é copia seus objetos com veracidade quando refletimos sobre nossas sensações e impressões passadas, no entanto, as cores empregadas são fracas e embaçadas em comparação com as que revestiam nossas percepções originais [...] 
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; A Origem Das Ideias, segundo parágrafo, página 22. Editora Lafonte''
:<br />
:* [...] Pois, pelo termo "impressão" entendo todas as nossas percepções mais vivas, quando ouvimos, vemos, sentimos, amamos, odiamos, desejamos ou queremos. E as impressões são diferentes das ideias, que são as percepções menos vivas, das quais temos consciência, quando refletimos sobre quaisquer das sensações ou dos movimentos acima mencionados."
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; A Origem Das Ideias, terceiro parágrafo, página 22. Editora Lafonte''
:<br />
:* "[...] Em suma, todos os elementos do pensamento derivam de nossas sensações externas ou internas; mas a mistura e a composição deles dependem da mente e da vontade. Ou melhor, para me expressar em uma linguagem mais filosófica: todas as nossas ideias ou percepções mais fracas são imitações de nossas mais vivas impressões ou percepções."
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; A Origem Das Ideias, quinto parágrafo, página 23. Editora Lafonte''
:<br />
:* "[...] Para mim, há somente três princípios de conexão entre as ideias, que são: de semelhança, de contiguidade - no tempo e espaço - de causa e efeito."
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano;'' Da Associação Das Ideias, segundo parágrafo, página 28. Editora Lafonte
:<br />
:* "[...] Cabe a nós, portanto, nessa situação, recapitular os mais diversos exemplos e examinar atenciosamente o princípio que liga reciprocamente os diferentes pensamentos, e apenas nos detendo quando tornarmos o princípio tão geral quanto possível[...]."
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da associação de Ideias, terceiro parágrafo, página 28. Editora Lafonte''
:<br />
:* "Sendo o homem um ser racional ele busca continuamente a felicidade, que espera conseguir para satisfazer alguma paixão ou afeição, raramente age, sem propósito ou intenção[...]"
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da associação Das Ideias, quarto parágrafo, página 29. Ediora Lafonte''
:<br />
:* "[...] Uma obra sem um desígnio se assemelha mais s extravagâncias de um louco do que sóbrios esforços do gênio e do sábio."
:
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da associação Das Ideias, quinto parágrafo, página 29. Editora Lafonte''
:
:* "Por conseguinte, se quiséssemos chegar a uma conclusão satisfatória quanto à natureza daquela evidencia que nos assegura das questões de fato, temo-nos de perguntar como chegamos ao conhecimento da causa e do efeito."
:- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento, página 39, quinto parágrafo. Editora Lafonte''
:
 
* "[...]Nenhum objeto revela pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que surgem dele, nem pode nossa razão, sem a assistência da experiência, sacar inferência alguma da existência real e das questões de fato."
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento, página 39, sexto parágrafo. Editora Lafonte''
 
* [...] A mente nunca pode encontrar o efeito na suposta causa pelo escrutínio ou exame mais rigoroso, pois o efeito é totalmente diferente da causa e, em consequência, não pode ser descoberto nele.
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano;'' Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento, página 41, nono parágrafo. Editora Lafonte
 
<br />
 
* [...] E, como em todas as operações da natureza, a invenção ou a representação imaginativa iniciais de um determinado efeito são arbitrárias, enquanto não conferimos a experiência [...]
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento, página 41, décimo parágrafo. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...]Reconhece-se que o maior esforço da razão humana consiste em reduzir os princípios produtivos dos fenômenos naturais a uma maior simplicidade, e muitos efeitos particulares a uns poucos gerais por meio de raciocínios apoiados na analogia, na observação e na experiência e na observação. Mas no que diz respeito às causas dessas causas gerais, em vão tentaríamos sua descoberta, nem poderemos satisfazer-nós jamais com qualquer explicação particular delas[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento, página 42, décimo segundo parágrafo. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...]Cada solução dá origem a uma nova pergunta, tão difícil como a precedente, e que nos conduz a investigações ulteriores[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento (parte 2), página 43, primeiro parágrafo. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "Todos os raciocínios podem dividir-se em duas classes, a saber: o raciocínio demonstrativo ou aquele que concerne às relações de ideias e o raciocínio moral ou aquele que se refere às questões de fato e existências[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento (parte 2), página 46, sexto parágrafo. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...] Dissemos que todos os argumento a respeito da existência se fundam na relação causa-efeito, que nosso conhecimento dessa relação deriva totalmente da experiência, e que todas as nossas conclusões experimentais se dão a partir do suposto de que o futuro será como foi o passado [...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano;'' Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento (parte 2), página 47, sétimo parágrafo. Editora Lafonte
 
<br />
 
* "[...] Se tivesse alguma suspeita de que o curso da natureza pudesse mudar e que o passado pudesse não ser pauta para o futuro, toda experiência seria inútil e não poderia dar lugar a inferência ou conclusão alguma."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Dúvidas do Ceticismo sobre as operações do Entendimento (parte 2), página 48, nono parágrafo. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...]Na verdade, quando uma causa deixa de produzir esse efeito habitual, os filósofos não atribuem essa falha a uma irregularidade da natureza, pelo contrário, supõem que algumas causas desconhecidas, situadas na estrutura dos elementos, impediram a operação. Mas, nossos raciocínios e conclusões sobre o evento permanecem os mesmos como se este princípio não existisse [...] Ainda que demos preferência ao efeito que foi mais usual e creiamos que ele existirá, não devemos descuidar dos outros efeitos; no entanto, devemos assinalar para cada um deles uma autoridade e peso específicos, em proporção à maior ou menor frequência em que encontramos[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Probabilidade, quarto parágrafo, página 69. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "A partir da primeira aparição de um objeto, jamais podemos conjeturar que efeito resultará dele. Mas se o espírito pudesse descobrir o poder ou a energia que resulta de qualquer causa, e poderíamos também, desde o princípio, pronunciar-nos com certeza a seu respeito, apenas pela força do pensamento e do raciocínio."
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da ideia de conexão necessária, sétimo parágrafo, página 74. Editora Lafonte''
 
 
"[...] Somente a experiência nos ensina a ação de nossa vontade. E a experiência nos ensina apenas como um evento acompanha constantemente outro, sem nos informar sobre a desconhecida conexão que os liga e que os torna inseparáveis."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da ideia de conexão necessária, décimo terceiro parágrafo, página 78/79. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "Primeiramente, deve-se admitir que, quando conhecemos um poder, aprendemos na causa a precisa circustância que o capacita para produzir seu efeito, porque ambos se supõem sinônimos. Portanto, devemos conhecer tanto a causa como o efeito é a relação sobre eles. [...] Apenas sentimos o evento, a saber, a existência de uma ideia consequentemente a uma ordem da vontade; porém, a maneira como se realiza essa operação e o poder pelo qual ela é produzida estão totalmente fora de nossa compreensão."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da ideia de conexão necessária, décimo sétimo parágrafo, página 79. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "Em segundo lugar, o governo do espírito sobre si mesmo é limitado, assim como seu controle sobre o corpo; e esses limites não são conhecidos pela razão ou por qualquer conhecimento da natureza de causas e efeitos, mas apenas pela observação ou pela experiência, como em todos os outros eventos naturais e na operação de objetos externos. Nossa autoridade sobre nossos sentimentos e nossas paixões é muito mais débil do que sobre nossas ideias; e mesmo estas últimas se circunscrevem dentro dos mais estreitos limites [...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano;'' Da ideia de conexão necessária, décimo oitavo parágrafo, página 79. Editora Lafonte
 
<br />
 
* "Parece que em casos isolados da atividade dos corpos não podemos jamais, pelo exame mais escrupuloso, descobrir outra coisa a não ser um evento acompanhando o outro, sem que sejamos capazes de aprender a força ou o poder que faz agir a causa, ou alguma conexão entre ela e seu suposto efeito. [...] A autoridade da vontade sobre suas próprias faculdades e ideias não é nem um pouco mais compreensível. [...] Todos os eventos parecem estar soltos e separados. Um evento segue outro, porém jamais podemos observar um laço entre eles. Parecem estar em conjunção mas jamais em conexão. E como não podemos jamais formar ideia de uma coisa que nunca se revelou aos nossos sentidos externos ou sentido interno, a conclusão necessária parece ser que não temos definitivamente, ideia de conexão ou de poder, e que esses termos não significam nada quando são utilizados nos raciocínios filosóficos ou na vida diária."
 
 
''- Investigação sobre o entendimento Humano; Da ideia de conexão necessária, primeiro parágrafo (parte 2), página 84. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...] Nenhuma conclusão agrada mais ao ceticismo do que a que revela a debilidade e a estreiteza da esfera racional e das capacidades humanas."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da ideia de conexão necessária, terceiro parágrafo (parte 2), página 85. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...] Em todos os raciocínios abstratos há um ponto de vista que, se afortunadamente  o alcançamos, nos ilustra mais acerca do assunto que mediante toda a eloquência do mundo. Devemos aspirar a este ponto de vista é reservar os floreios da retórica para a oportunidade mais adequada."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano;'' Da ideia de conexão necessária, quinto parágrafo (parte 2), página 89. Editora Lafonte
 
<br />
 
* "Os mesmos motivos produzem sempre as mesmas ações; os mesmos eventos resultam das mesmas causas. [...] A humanidade é bastante parecida, em todos os tempos e lugares, e a história nada nos informa de novo ou estranho a esse respeito [...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, sétimo parágrafo, página 92. [[Editora Lafonte]]''
 
<br />
 
* "E se quisermos desacreditar alguma falsificação histórica, não devemos usar argumentos mais adequados do que os que provam que as ações atribuídas a uma pessoa são diretamente contrárias à ordem natural das coisas, e que nenhum motivo humano, em tais circunstâncias, jamais poderia tê-lo induzido a tal conduta.[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, oitavo parágrafo, página 93 [[Editora Lafonte]]''
 
<br />
 
* "Daqui, igualmente, deriva a influência benéfica da experiência adquirida por uma longa vida, pela variedade de ocupações e convivência, instruindo-nos acerca dos princípios da natureza humana e regrando nossa conduta como nossa especulação. [...] As observações gerais armazenadas durante o transcurso da experiência dão-nos o elo condutor da natureza humana, e nos ensinam a desfiar todas as suas complicações. Nem os pretextos é nem as aparências voltam a enganar-nos."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, nono parágrafo, página 93. Editora Lanfote''
 
<br />
 
* "Não devemos, portanto, esperar que essa uniformidade das ações humanas se estenda de tal maneira que todos os homens, nas mesmas circunstâncias, sempre agirão exatamente, sem fazer nenhuma concessão à diversidade dos caracteres, dos preconceitos e das opiniões. Semelhante uniformidade, em todos os aspectos, não se encontra em nenhuma parte da natureza [...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, décimo parágrafo, página 94. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...] Observando vários casos paralelos, os filósofos estabelecem como um princípio que a conexão entre todas as causas e efeitos é igualmente necessária, e que sua aparente incerteza em certos casos decorre da desconhecida oposição de causas contrárias."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; a Liberdade e da necessidade, décimo terceiro parágrafo, página 95. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...]As ações são, por sua própria natureza, temporais e perecíveis e se não procedem de alguma causa que reside no caráter ou disposição da pessoa que as realizou não podem redundar em sua honra, se são boas, nem em sua infâmia, se são más. Admitamos agora que as próprias ações podem ser condenáveis e contrárias à todas as regras da moral e da religião, mas que a pessoa não é responsável por elas. Como as ações não procedem de algo que seja durável e constante, e que não deixam atrás de si nada desta natureza, é impossível que por causa delas a pessoa possa tornar-se objeto de castigo ou de vingança. Assim, de acordo com o princípio que nega a necessidade e, pois elas não derivam dele, e a perversidade de umas não serve para provar a depravação de outras."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, quarto parágrafo (parte 2), página 105. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "Não se acusam os homens por ações que tenham desempenhado, casualmente ou sem querer, quaisquer que possam ser suas consequências. Por quê? Simplesmente porque os princípios dessas ações são apenas momentâneos e terminam unicamente nelas. Os homens são menos culpados pelas ações que desempenham apressadamente e sem premeditação que por aquelas que realizam depois deliberarem. Por quê? Somente porque um temperamento precipitado, embora dotado de uma causa ou princípio constante no espírito, atua apenas por intervalos e não corrompe todo o caráter. Por outro lado, o arrependimento purifica todos os crimes, se acompanhado de uma reforma da vida e dos costumes. Como explicar isso? Apenas declarando que as ações tornam alguém criminoso quando elas constituem provas da existência de princípios criminais, em seu espírito; quando, por uma alteração desses princípios, deixam de ser provas concludentes, igualmente deixa, de ser criminais. Mas, executando a doutrina da necessidade, elas nunca foram provas concludentes, por conseguinte, nunca foram criminais"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, quinto parágrafo (parte 2), página 106. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...] O autor último de todas as nossas vontades é o Criador do mundo, que, no início, deu o impulso a esta imensa máquina e colocou todos os seres nesta posição particular, de onde deve resultar, por uma necessidade inevitável, todo evento posterior. Portanto, as ações humanas, ou não podem ser em nada moralmente depravadas, porquanto elas procedem de uma tão boa causa; ou se são depravadas, devem envolver nosso Criador na mesma culpa, visto que é reconhecido como sua última causa e autor."
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, sétimo parágrafo (parte 2), página 107. Editora Lafonte''
 
<br />
 
* "[...]O espírito humano está naturalmente formado de maneira a ter um sentimento de aprovação ou de censura quando da aparição de certos caracteres, de certas disposições e ações; não há emoções mais essenciais à sua estrutura e à sua constituição. Os personagens que atraem nossa aprovação são principalmente aqueles que contribuem com a paz e a segurança da sociedade humana; os personagens que provocam censura são justamente aqueles que tende ao prejuízo e agitações públicas; pode-se razoavelmente presumir que os sentimentos morais nascem, seja mediatamente seja imediatamente, de uma reflexão sobre estes interesses opostos.[...]"
 
 
- ''Investigação sobre o entendimento Humano; Da Liberdade e da necessidade, décimo primeiro parágrafo (parte 2), página 109. Editora Lafonte<br />''{{iluminismo}}
{{iluminismo}}
 
[[Categoria:Pessoas]]