Fernando Henrique Cardoso: diferenças entre revisões

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[[w:Fernando Henrique Cardoso|'''Fernando Henrique Cardoso''']] ''([[w:Rio de Janeiro|Rio de Janeiro]], [[18 de junho]] de [[1931]]), é um sociólogo [[Brasil|brasileiro]]. Foi presidente do Brasil, de [[1995]] até [[2003]].''
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* “Na situação do mundo hoje, um fio desencapado pode levar a um curto-circuito [''referindo-se aos protestos no Chile e em outros países'']. Eu quero isso? Não, mas pode acontecer. Eu acho que essa política ultraliberal dificilmente se implanta na sociedade brasileira.”
:- ''Em entrevista a BBC Brasil''
:- Fonte: [https://www.oantagonista.com/brasil/fhc-critica-agenda-ultraliberal-de-paulo-guedes/ O Antagonista] — 26 de novembro de 2019
 
* “[''O governo [[Jair_Bolsonaro|Bolsonaro]]''] tem áreas bem retrógradas e outras são construtivas. Por incrível que pareça, os militares são os mais moderados. E precisamos buscar algum tipo de moderação no Brasil.”
:- ''Em entrevista a BBC Brasil''
:- Fonte: [https://www.oantagonista.com/brasil/os-militares-sao-os-mais-moderados-diz-fhc-sobre-governo-bolsonaro/ O Antagonista] — 26 de novembro de 2019
 
* “Eu nasci numa família muito ligada à política. Agora, eu depois me rebelei contra isso, inclusive eu fui para a Universidade e praticamente só fazia estudar, essa coisa toda. Eu diria que... mais tarde eu voltei a me preocupar com a questão política, quando já era, enfim, depois da adolescência, quando tava na Universidade ainda, mas daí eu fui para a Esquerda, né, então eu tinha ligação com o pessoal do Partido Comunista. Na época eu ajudei, eu escrevia pra revista brasiliense que era do [[Caio Prado Júnior|Caio Prado]] e do Elias Chaves Neto, e essa não era do Partido Comunista, mas era ligada, tendência. E eventualmente para o jornal Fundamentos, esse sim, era do Partido Comunista. Até que veio a questão da Hungria, a invasão da Hungria, o relatório [[Nikita Khrushchov|Khrushchov]], então pá, acabou tudo isso. E eu passei um longo período, enfim, outra vez, voltando só para os estudos. E depois eu, de alguma maneira, fui engolfado pela política por causa do regime militar; porque fui, enfim, obrigado a sair do [[Brasil]]. Eu não estava ligado a nenhum partido naquela ocasião. Meu pai tinha sido deputado federal pelo PTB, pelo partido trabalhista. Eu conhecia as pessoas e tal, mas eu não estava em nada disso. Eu estava na Universidade, querendo modernizar a Universidade e veio o golpe. No começo eu nem imaginei que fosse acontecer alguma coisa de mais grave, mas como eu tinha muita presença nas lutas da Universidade, eu era membro do conselho universitário, tinha sido eleito contra a direita universitária e tal, eles achavam que isso significaria alguma ligação de outra natureza e eu fui obrigado a sair do Brasil. Aí, exílio, ditadura. Então, isso é o que me levou, de novo, a ter uma participação mais ativa na política.”