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[[w:David Nemer|'''David Nemer''']] (nascido em 1983) é docente, escritor e pesquisador especialista em antropologia da informática. Atualmente é professor titular no Departamento da Ciência da Informação na Universidade do Kentucky, EUA. David Nemer é autor do livro "Favela Digital - O outro lado da tecnologia".
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[[w:David Nemer|'''David Nemer''']] (nascido em [[1983]]) é docente, escritor e pesquisador especialista em antropologia da informática. Atualmente é professor titular no Departamento da Ciência da Informação na Universidade do Kentucky, EUA. David Nemer é autor do livro "Favela Digital - O outro lado da tecnologia".
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== Obras ==
 
=== ''Favela Digital- O outro lado da tecnologia.'' <ref>Nemer, D. (2013). ''Favela Digital: The other side of technology/O outro lado da tecnologia''. GSA Grafica e Editora.</ref> (2013) ===
 
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* É possível perceber uma resistência gritante entre a favela e as tecnologias digitais lá utilizadas. Mas isso não se deve à falta de educação na favela, mas sim à falta de educação de quem desenvolve as tecnologias sem conhecer a favela. (p. 12)
 
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* A educação informal e o conhecimento situado na favela se tornam poderosas armas de inclusão digital, já que a educação formal imposta sobre seus moradores é descontextualizada e já, se já, não atende às nessecidades deles. (p. 38)<br />
 
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* Favelas, assim como outras zonas de abandono social, são exemplos claros de como a problemática da exclusão digital vai além da aquisição do bem tecnológico. Tais lugares são repletos de engenhocas digitais, porém a utilização delas parece um pouco sem conteúdo e significância. Isso é um reflexo da atual situação que se encontram nossas favelas, sem uma educação de base, autonomia e conscientização. É necessário prestar atenção a esses fatores, pois a tecnologia digital não vai solucionar problemas que ela não causou. (p. 46)<br />
 
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* Com a premissa de que a tecnologia só veio para fomentar o progresso, nos coloca em um grande perigo já que não há um devido questionamento das suas funções, resoluções, vantagens e desvantagens. Sem a conscientização do uso das tecnologias digitais, acabamos por ser moldados da forma em que nos é imposto. Ter uma abordagem crítica é necessária para moldarmos as tecnologias respeitando nossa cultura, costumes e necessidades. (p. 48)<br />
 
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* Telecentros são locais onde o público em geral pode acessar computadores de forma gratuita. Os computadores são geralmente equipados com uma variedade de software livre, e por vezes software proprietário, e estão ligados à Internet. Alguns Telecentros oferecem aulas de informática e oficinas para as comunidades, a fim de melhorar as habilidades sociais e técnicas. Tais atividades são uma tentativa de promover o uso da tecnologia para atender às necessidades individuais e da comunidade como o aumento do capital humano e de emprego. O governo, ONGs e o setor privado mantêm os Telecentros. (p. 66)<br />
 
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* Por mais móveis que sejam as tecnologias na favela, as pessoas ainda precisam de centros fixos como Telecentros e LAN houses. Tais centros são referências no acesso à Internet onde as pessoas mantêm seus perfis em redes sociais e baixam músicas, fotos e vídeos necessários para o tempo que não puderem retornar. Não só pelo acesso à Internet, mas esses centros se tornam importantes espaços onde as pessoas trocam diferentes experiências com seus celulares e tablets e acabam por capacitarem a si mesmos. (p. 84)<br />
 
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* Favelas são áreas de intensa atividade do tráfico de drogas, o que promove constantes conflitos entre gangues rivais e policiais. Traficantes estipulam toques de recolher e proíbem pessoas de circularem em determinados horários. A socialização na favela, que acontece nas ruas, becos e praças, acaba prejudicada, já que o medo prevalece nas pessoas. A Internet tem sido uma grande aliada em reconectar familiares e amigos espalhadas pelo morro, já que a visita física em áreas distantes não é tão fácil. (p. 90)<br />
 
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* O Telecentro e a LAN house são bons exemplos de como as coisas funcionam no Brasil. O Telecentro tem regras, limites e controle, já na LAN house o usuário é livre para fazer o que quiser, desde que pague pela hora. É o constante embate entre o Estado regulador de bem estar social e as políticas neoliberais. (p. 96)
 
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{{referências}}
 
[[categoria:pessoas]]
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