Søren Kierkegaard: diferenças entre revisões
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[[w:Søren Kierkegaard|'''Søren '''Aabye''' Kierkegaard''']], ''([[5 de Maio]] de [[1813]] - [[11 de Novembro]] de [[1855]]) foi um teólogo e um filósofo dinamarquês do século XIX, que é conhecido por ser o "pai" do existencialismo''. ▼
▲===== [[w:Søren Kierkegaard|'''Søren '''Aabye''' Kierkegaard''']], ''([[5 de Maio]] de [[1813]] - [[11 de Novembro]] de [[1855]]) foi um teólogo e um filósofo dinamarquês do século XIX, que é conhecido por ser o "pai" do existencialismo''. =====
:- ''men uden Synden ingen Sexualitet og uden Sexualitet ingen Historie''
::- ''"Fire Opbyggelige Taler" [Quatro Discursos Construídos] in: "Søren Kierkegaards samlede værker; udgivne af A.B. Drachmann, J.L. Heiberg og H.O. Lange" - [http://books.google.com.br/books?id=ukQYAAAAYAAJ&pg=PA319 Página 319]; de Søren Kierkegaard - Publicado por Gyldendalske boghandels forlag (F. Hegel & søn), 1843; 430 páginas''
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*"A maioria dos [[homens]] persegue o [[prazer]] com tanta impetuosidade que passa por ele sem vê-lo."
::- ''Most men pursue pleasure with such breathless haste that they hurry past it.
:::- ''Parables of Kierkegaard, Princeton paperbacks - página 27, Soren Kierkegaard, editor Thomas C. Oden, Princeton University Press, 1989, ISBN 0691020531, 9780691020532, 216 páginas''
*"Ficar em pé e provar a existência de Deus é bem diferente de ficar de joelhos e agradecê-Lo."
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*"Aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo."
::- ''citado em "Crítica, uma ciência da literatura" - Página 145, Wendel Santos - UFG Editora, 1983, ISBN 8585003138, 9788585003135 - 188 páginas''
*"Enganar-se a respeito da natureza do [[amor]] é a mais espantosa das perdas. É uma perda eterna, para a qual não existe compensação nem no [[tempo]] nem na [[eternidade]]"
::- ''At bedrage sig selv for kærlighed er det forfærdeligste, er et evigt tab, for hvilket der ingen erstatning er, hverken i tid eller evighed
:::- ''citado em "Gud er kærlighed: betragtninger over grundtankerne i Søren Kierkegaards "Kjerlighedens gjerninger"" - Página 24, H. J. Falk - Aros, 1986, ISBN 8770034869, 9788770034869 - 71 páginas [[Categoria:Pessoas|Soren Kierkegaard]] [[Categoria:Filósofos da Dinamarca|Soren Kierkegaard]] [[Categoria:Teólogos da Dinamarca|Soren Kierkegaard]]''
== O Conceito de Ironia - Constantemente Referido a Sócrates ==
* A semelhança entre Cristo e Sócrates está posta precipuamente em sua dissemelhança. Como toda filosofia inicia pela dúvida, assim também inicia pela ironia toda vida que se chamará digna do homem. (p. 21)
* Só que Sócrates não se detinha numa consideração filosófica, mas se voltava para cada um em particular, despojava-o de tudo e o despedia de mãos vazias. (p. 181)
* O mundo rejuvenesce, mas, como Heine observou com muito espírito, rejuvenesceu tanto com o romantismo que se tornou ''de novo uma criancinha.'' (p. 310)
* A ironia é uma ''determinação da subjetividade.'' (p. 262)
* A ''ironia limita, finitiza, restringe,'' e com isso confere ''verdade, realidade, conteúdo''; ela ''disciplina'' e ''pune'', e com isso dá ''sustentação'' e ''consistência.'' (p. 332
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* Era uma vez uma época, e ela não está muito longe, em que também aqui se podia fazer sucesso com um ''bocadinho de ironia'', que compensava todas as lacunas em outros aspectos, favorecia alguém com honrarias e lhe dava a reputação de ser culto, de compreender a vida e o caracterizava ante os iniciados como membro de uma vasta franco-maçonaria espiritual. Ainda nos deparamos de vez em quando com um ou outro representante deste mundo desaparecido, que conserva este fino sorriso, significativo, ambiguamente revelador de tanta coisa, este tom de cortesão espiritual, com o qual ele fez ''fortuna'' em sua juventude e sobre o qual construiu todo o seu futuro, na esperança de ter vencido o mundo. Mas ah! foi uma decepção! Em vão procura seu olhar explorador por uma alma irmã, e caso a época de seu esplendor não estivesse ainda fresca na memória de um ou de outro, suas caretas permaneceriam um enigmático hieroglifo para uma época na qual ele vive como hóspede e estrangeiro. Pois nosso tempo exige mais, exige se não um pathos elevado, pelo menos altissonante, se não especulação, pelo menos resultados; quando não verdade, pelo menos convicção, quando não sinceridade, pelo menos protestos de sinceridade; e, na falta de sensibilidade, pelo menos discursos intermináveis a respeito desta. Por isso, nosso tempo cunha uma espécie bem diferente de rostos privilegiados. Não permite que a boca se feche obstinada, ou que o lábio superior trema com ar travesso, ele exige que a boca fique aberta; pois como poderíamos imaginar um verdadeiro e autêntico patriota, senão discursando, o rosto dogmático de um pensador profundo, senão com uma boca que fosse capaz de engolir o mundo todo; como nos poderíamos representar um virtuose da copiosa palavra vivente, senão com a boca escancarada? Ele não permite que paremos quietos e nos aprofundemos; andar devagar já desperta suspeita; e como nos poderíamos contentar com isso no instante movimentado em que vivemos, não época prenhe do destino, que, como todos reconhecem, está grávida do extraordinário? Nosso tempo odeia o isolamento, e como suportaria que um homem chegasse à ideia desesperada de andar sozinho através da vida, esse nosso tempo, que de mãos e braços dados (como membros viajantes das corporações de ofício e soldados rasos), vive para a ideia da comunidade? (p. 245-246)
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