Nicolau Maquiavel: diferenças entre revisões

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Bibliografia
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==== Capítulo XV ====
 
* "De fato, o modo como vivemos é tão diferente daquele como deveríamos viver, que quem despreza o que se faz e se atém ao que deveria ser feito aprenderá a maneira de se arruinar, e não a defender-se. Quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que faz está fadado a sofrer, entre tantos que não são bons." [1]
**''Variante'': "Há (...) uma tão grande distância entre o modo como se vive e o modo como se deveria viver, que aquele que em detrimento do que faz privilegia o que se deveria fazer mais aprende a cair em desgraça que a preservar a sua própria pessoa. Ora, um homem que de profissão queira fazer-se permanentemente bom não poderá evitar a sua ruína, cercado de tantos que bons não são."
::- "(...) o homem que queira em tudo agir como bom acabará arruinando-se em meio a tantos que não são bons. (...)"
 
* "Ora, um homem que de profissão queira fazer-se permanentemente bom não poderá evitar a sua ruína, cercado de tantos que bons não são.
::- p.75 [2]
:*''Variante'': "E é tão diferente o modo como se vive do como se deveria viver, que aquele que desatende ao que se faz e se até ao que se deveria fazer aprende antes a maneira de arruinar-se do que a de preservar-se. Assim, o homem que queira em tudo agir como bom acabará arruinando-se em meio a tantos que não são bons."
::- p. 101 [3]
 
==== Capítulo XVII ====
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==== Capítulo XVIII ====
 
* "[...] e os homens são tão simplórios e obedientes às necessidades imediatas que aquele que engana sempre encontrará quem se deixe enganar." [34]
 
* ‎"[...] e que ele pareça, ao ser visto e ouvido, todo piedade, todo fé, todo integridade, todo humanidade, todo religião - de resto, parecer possuir esta última qualidade é o que há de mais necessário." [34]
 
* "[...] enfim, nas ações de todos os homens, especialmente nas dos príncipes, quando não há juiz a quem apelar, o que vale é o resultado final." [34]
::* "Nas ações de todos os homens, sobretudo na dos príncipes, quando não há juiz para quem reclamar, se olha para os fins. Faça tudo, portanto, um príncipe para vencer e conservar o estado: os meios serão sempre julgados honrosos e por todos serão louvados, porque o vulgo se deixa levar pelo que parece e pelo resultado das coisas". [45]
 
==== Capítulo XXIII ====
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[2] ''O Príncipe'' / Maquiavel; tradução de Antonio Caruccio-Caporale. Porto Alegre: L&PM, 2014.
 
[5] ''O Príncipe'' / Maquiavel; tradução, introdução e notas de Antonio D'Elia. São Paulo: Cultrix, 2006.
[34] MAQUIAVEL, Nicolau. ''O Príncipe''. – São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2010 (1513).
 
[45] MAQUIAVEL, Nicolau. ''O Príncipe''. Trad. José Antônio Martins. São Paulo: Hedra, 2011.
 
== Ver também ==