Fiódor Dostoiévski: diferenças entre revisões

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==Cartas pessoais==
* Eu quero dizer a você, de mim mesmo, que eu sou uma [[criança]] desta época, uma criança de descrença e [[ceticismo]], e, provavelmente, (na verdade eu sei que) deverei permanecer assim até o fim da minha vida. O quão terrivelmente tem me atormentado (e me atormenta até agora) este anseio pela [[fé]], que é tão mais forte quanto são as provas contrárias que tenho contra ela. E, no entanto [[Deus]] me dá, por vezes, momentos de perfeita [[paz]]; em tais momentos em que eu amo e acredito que sou amado; em tais momentos eu formulei meu próprio credo, em que tudo é claro e sagrado para mim. Este credo é extremamente simples; aqui está: Eu acredito que não há nada mais belo, mais profundo, mais solidário, mais racional, mais viril, e mais perfeito que o Salvador; Eu digo a mim mesmo com amor ciumento que não só não existe ninguém como ele, mas que não poderia haver ninguém. Eu diria ainda mais: '' 'Se alguém pudesse me provar que [[Cristo]] está fora do [[verdade]], e se a verdade realmente excluísse Cristo, eu preferiria ficar com Cristo e não com a verdade .
**Carta para Mme. N. D. Fonvisin (1854), como publicado em ''Letters of Fyodor Michailovitch Dostoevsky to his Family and Friends'' (1914), traduzido por Ethel Golburn Mayne, Letter XXI, p. 71 <!-- London: Chatto & Windus --><ref>[https://archive.org/stream/lettersoffyodorm00dostiala/lettersoffyodorm00dostiala_djvu.txt Letters of Fyodor Michailovitch Dostoevsky to his Family and Friends p. 71]</ref>
 
*Sou filho da descrença e da dúvida, até ao presente e mesmo até à sepultura. Que terrível sofrimento me causou, e me causa ainda, a sede de crer, tanto mais forte na minha alma quanto maior é o número de argumentos contrários que em mim existe! Nada há de mais belo, de mais profundo, de mais perfeito do que Cristo. Não só não há nada, mas nem sequer pode haver.