Albert Einstein: diferenças entre revisões
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==Deus e religião==
::Carta a um ateu (24 de Março de 1954), em ''Albert Einstein, The Human Side: New Glimpses From His Archives'' (1979), de Helen Dukas e Banesh Hoffmann, página 43.
* "Disse repetidamente que, em minha opinião, a idéia de um deus pessoal é infantil. Você pode me chamar de [[w:agnosticismo|agnóstico]] (...)"
::Carta a Guy H. Raner Jr. (28 de Setembro de 1949), de um artigo de Michael R. Gilmore na revista ''Skeptic'', vol. 5. nº 2 (1997).
* "Minha posição a respeito de [[Deus]] é a de um agnóstico. Estou convencido de que uma consciência vívida da importância primária de princípios morais para a melhoria e o enobrecimento da vida não precisa da idéia de um legislador, especialmente um legislador que trabalha na base da recompensa e da punição."
* "[[Deus]] não joga dados com o [[universo]]".▼
::Carta a M. Berkowitz, 25 de Outubro de 1950, disponível no Einstein Archive 59–215. Citada em ''The New Quotable Einstein'' (2000), de Alice Calaprice. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, p. 216.
* "Acredito no deus de [[Espinoza]], que se revela na ordenada harmonia do que existe, não num deus que se preocupa com os destinos e as ações de seres humanos."
::24 de Abril de 1929, em resposta ao telegrama do rabino de Nova Iorque Herbert S. Golstein: "Você acredita em Deus?". [http://query.nytimes.com/gst/abstract.html?res=9E01EFDD1530E33ABC4D51DFB2668382639EDE The New York Times, 25 de Abril de 1929]
* "Nós, seguidores de Espinoza, vemos nosso Deus na maravilhosa ordem e harmonia de tudo que existe e em sua alma como se revela para o homem e o animal."
::Em ''Einstein and Religion: Physics and Theology'' (1999), de Max Jammer, página 51. ISBN 069110297X
::Para mim, a religião judaica é, como todas as outras, uma coletânea de superstições infantis. E o povo judeu, ao qual eu pertenço e cuja metalidade eu tenho grande ligação, não possui para mim nenhuma qualidade que outros povos não tenham. Por minha experiência, eles não são melhores que outro grupo de pessoas, apesar de protegidos das piores doenças pela falta de poder. Por isso não vejo nada que os torne "Escolhidos".▼
▲::É claro que é uma mentira o que você leu a respeito de minhas crenças religiosas, uma mentira que é repetida sistematicamente. Não acredito num Deus pessoal e nunca neguei isso, e sim o manifestei claramente. Se há algo em mim que possa ser chamado de religioso, é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo, do modo como nossa ciência é capaz de revelar.
* "Jamais imputei à natureza um propósito ou um objetivo, nem nada que possa ser entendido como antropomórfico. O que vejo na natureza é uma estrutura magnífica que só compreendemos de modo muito imperfeito, e que não tem como não encher uma pessoa racional de um sentimento de humildade. É um sentimento genuinamente religioso, que não tem nada a ver com misticismo. A ideia de um Deus pessoal me é bastante estranha, e me parece até ingênua."▼
▲* "Jamais imputei à natureza um propósito ou um objetivo, nem nada que possa ser entendido como antropomórfico. O que vejo na
::Rascunho de uma resposta alemã a uma cartada enviada a ele em 1954 ou 1955, em ''Albert Einstein, The Human Side: New Glimpses From His Archives'' (1979), de Helen Dukas e Banesh Hoffmann, página 39.
* "A tendência ao misticismo de nossa época, que se mostra especialmente no crescimento desenfreado das tais Teosofia e Espiritualismo, é, para mim, nada mais que um sintoma de fraqueza e confusão. Como nossas experiências internas consistem em reproduções e combinações de impressões sensoriais, o conceito de uma alma sem um corpo parece-me ser vazio e desprovido de sentido."
::Pronunciamento (5 de Fevereiro de 1921), em ''Albert Einstein, The Human Side: New Glimpses From His Archives'' (1979), de Helen Dukas e Banesh Hoffmann, página 40.
* "Não consigo conceber um deus que recompensa e pune suas criaturas ou que tem uma vontade como a nossa própria. Tampouco consigo nem quero conseguir conce-ber um indivíduo que sobrevive a sua morte física; deixe almas enfraquecidas pelo medo ou por um egoísmo absurdo alimentarem tais pensamentos. Estou satisfeito com o mistério da eternidade da vida e com a percepção e o vislumbre de uma estrutura maravilhosa do mundo existente, junto ao devoto esforço para compreender uma porção, quão mínima seja, da Razão que se manifesta na natureza."
::''European Civilization and Politics Since 1815'' (1938), por Erik Achorn, p. 723, e em seu obituário no The New York Times (19 de Abril de 1955).
* "Minha profunda religiosidade — apesar de eu ter sido criado por pais judeus totalmente irreligiosos — terminou abruptamente aos 12 anos. Através da leitura de famosos livros de ficção científica, logo cheguei à conclusão de que muitas das histórias da [[Bíblia]] não poderiam ser verdadeiras."
::Em ''Albert Einstein: Philosopher-Scientist'' (1949), editado por Paul A. Schilpp.
* "Eu não acredito na imortalidade do indivíduo, e considero a ética algo que diz respeito somente aos homens, sem qualquer relação com uma autoridade supra-humana."
::Resposta a uma carta enviada a ele em 17 de Julho de 1953, em ''Albert Einstein, The Human Side: New Glimpses From His Archives'' (1979), de Helen Dukas e Banesh Hoffmann, página 39.
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::Carta ao filósofo Erich Gutkind, de 3 de Janeiro de 1954. [http://www.theguardian.com/science/2008/may/12/peopleinscience.religion Childish superstition: Einstein's letter makes view of religion relatively clear]. The Guardian, 13 de Maio de 2008.
::Numa carta a seu amigo Max Born (4 de dezembro de 1926), como citado em ''[http://books.google.com.br/books?id=QXCyjj6T5ZUC&lpg=PP1&pg=PA58&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false Einstein and the Poet: In Search of the Cosmic Man]'' (1983), de William Hermanns, página 58, ISBN 0828318735. Einstein disse a frase como metáfora para aludir ao fato de que achava que a [[w:Mecânica quântica|Mecânica quântica]] não fazia muito sentido e era incompleta, apesar de acreditar que fosse correta.
==Outros==
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