Arthur Schopenhauer: diferenças entre revisões

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==A Arte de Insultar==
::-''[http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2015/01/A-Arte-de-Insultar.pdf A arte de insultar]'', Organização e ensaio de Franco Volpi - São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 14; Tradução de Eduardo Brandão (italiano) e Karina Jannini (alemão).
 
*"Trata-se de uma ilusão voluptuosa aquela que faz o homem crer que encontrará prazer maior nos braços de uma mulher, cuja beleza corresponde aos seus anseios, do que nos braços de outra, ou até mesmo aquela que o convence firmemente — se endereçada exclusivamente a um ''único'' indivíduo — de que possuir tal mulher lhe proporcionará uma felicidade efusiva."
::- Página 14
::-''[http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2015/01/A-Arte-de-Insultar.pdf A arte de insultar]'', Organização e ensaio de Franco Volpi - São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 14; Tradução de Eduardo Brandão (italiano) e Karina Jannini (alemão).
 
*"Uma prova grandiosa da ''subjetividade'' deplorável dos homens, em decorrência da qual eles referem tudo a si mesmos e de todo pensamento retrocedem imediata e diretamente a si, nos é fornecida pela [[astrologia]], que relaciona o curso dos grandes corpos celestes ao indivíduo mesquinho, bem como os cometas no céu às querelas e trapaças terrenas."
::- Página 18
::-''[http://abdet.com.br/site/wp-content/uploads/2015/01/A-Arte-de-Insultar.pdf A arte de insultar]'', Organização e ensaio de Franco Volpi - São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 18; Tradução de Eduardo Brandão (italiano) e Karina Jannini (alemão).
 
*"O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência. Desse modo, todas as ações dos homens e dos animais surgem, em regra, do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma determinada ação. Nas suas ações baseia-se também, em geral, o cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres humanos a um objetivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer, pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo."
::- Página 51
 
*"Como símbolo da ousadia e da impertinência, dever-se-ia escolher a mosca. Pois, enquanto todos os animais temem o homem mais do que tudo e voam antes mesmo que este se aproxime, a mosca pousa em seu nariz."
::- Página 69
 
==A Arte de Escrever==