Luís Vaz de Camões: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
DanielTom (discussão | contribs)
DanielTom (discussão | contribs)
Linha 17:
 
== ''Os Lusíadas'' (1572) ==
 
* Cantando espalharei por toda parte,<br />Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
::- ''Fonte: [[s:Os Lusíadas/I|Os Lusíadas, canto I]]''
 
* É fraqueza entre ovelhas ser leão.
Linha 54 ⟶ 57:
 
* Contra uma dama, ó peitos carniceiros,<br>Feros vos amostrais, e cavaleiros?
::- ''Fonte: [[s:Os Lusíadas/III|Os Lusíadas, canto III]]''
:: (Episódio: Morte de Inês de Castro)
 
* Assim como a bonina, que cortada<br />Antes do tempo foi, cândida e bela,<br />Sendo das mãos lascivas maltratada<br />Da menina que a trouxe na capela,<br />O cheiro traz perdido e a cor murchada:<br />Tal está morta a pálida donzela,<br />Secas do rosto as rosas, e perdida<br />A branca e viva cor, co'a doce vida.
::- ''Fonte: [[s:Os Lusíadas/III|Os Lusíadas, canto III]]''
:: (Episódio: Morte de Inês de Castro)
Linha 64 ⟶ 71:
::- ''"[[s:Os Lusíadas/V|Os Lusíadas, canto V]]"''
:: (Episódio: Adamastor)
 
* Quão doce é o louvor e a justa glória
:Dos próprios feitos, quando são soados!
:Qualquer nobre trabalha que em memória
:Vença ou iguale os grandes já passados.
:As invejas da ilustre e alheia história
:Fazem mil vezes feitos sublimados.
:Quem valerosas obras exercita,
:Louvor alheio muito o esperta e incita.
::- ''"[[s:Os Lusíadas/V|Os Lusíadas, canto V]]"''
 
*"Ó gente que a natura<br>Vizinha fez de meu paterno ninho, <br>Que destino tão grande ou que ventura<br>Vos trouxe acometerdes tal caminho? <br>:Não é sem causa, não, oculta e escura, <br> Vir do longínquo Tejo e ignoto Minho,<br>Por mares nunca doutro lenho arados, <br> A Reinos tão remotos e apartados."
::- ''"[[s:Os Lusíadas/VII|Os Lusíadas, canto VII]]"''
 
* N'uma mão sempre a espada, e n'outra a pena.
::- ''"[[s:Os Lusíadas/VII|Os Lusíadas, canto VII]]"''
 
Linha 85 ⟶ 105:
:É saber ter justiça nua e inteira.
::Fonte: [[s:Os Lusíadas/VIII|Os Lusíadas, canto VIII]]
 
* Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenho<br />Destemperada e a voz enrouquecida,<br />E não do canto, mas de ver que venho<br />Cantar a gente surda e endurecida.<br />O favor com que mais se acende o engenho<br />Não no dá a pátria, não, que está metida<br />No gosto da cobiça e na rudeza<br />Dũa austera, apagada e vil tristeza.
::Fonte: [[s:Os Lusíadas/X|Os Lusíadas, canto X]]
 
* Fazei, Senhor, que nunca os admirados<br />Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses,<br />Possam dizer que são pera mandados,<br />Mais que pera mandar, os Portugueses.<br />Tomai conselho só d'exprimentados<br />Que viram largos anos, largos meses,<br />Que, posto que em cientes muito cabe,<br />Mais em particular o experto sabe.
::Fonte: [[s:Os Lusíadas/X|Os Lusíadas, canto X]]
 
*Nem me falta na vida honesto estudo,