Tony Duvert: diferenças entre revisões

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::''[L]e pédophile brouille les valeurs parentales : dans le troupeau, le bétail, des enfants ordinaires, il décèle les miracles humains.''
:::<div style="font-size:10pt">Pág. 12-14</div>
 
* Os pedófilos reclamam o direito de viver em liberdade o amor que lhes dá uma criança, e de desfrutar com liberdade os prazeres amorosos, mesmo passageiros, com que eles descobriram que um menino e um homem ficam felizes como diabos.
::– ''Les pédophiles réclament le droit de vivre librement l'amour qu'un enfant leur accorde, et de goûter librement les plaisirs amoureux, mêmes passagers, où ils ont découvert qu'un garçon et un homme se rendent heureux comme des diables.''
:::<div style="font-size:10pt">Pág. 38</div>
 
* Que ingenuidade a daqueles que se perguntam como e por quê se «tornaram» homófilos.
:A questão teria algum sentido se a sexualidad, na espécie humana, respondesse a um programa biológico determinado. Um se «tornaria» heterossexual da mesma forma que alcança a puberdade ou a senectude, se torna alto ou fica gordo. As «perversões» seriam tão raras como os bebês de seis pernas.
:Porém não existe nada parecido com isso. A nossa sexualidade nasce sem objeto, bem como a nossa capacidade para falar é a princípio sem linguagem. Abandonemos um recém-nascido numa ilha desierta, durante vinte anos, junto a umas cabras que o amamentem. Longe de reinventar a língua francesa e de fantasiar com Marylin, ela balará, pulará, se adaptará às suas babás com cavanhaque e com chifres e nos mandará pro inferno com nossas estúpidas manias sobre o inato.
:Que estupefação! Parece que uma grande maioria das crianças nascidas sob a heterocracia francesa falam francês e são heterossexuais! Cabe perguntar-se onde é que elas foram procurar isso. Na «Natureza», talvez.
::''Candeur de ceux qui se demandent comment et pourquoi ils sont «devenus» homophiles.''
::''La question aurait un sens si le sexe, dans l'espèce humaine, répondait à un programme biologique précis. On «deviendrait» hétéro comme on devient pubère, sénescent, grand ou gros. Les «perversions» seraient aussi rares que les bébés à six pattes.''
::''Rien de semblable n'existe. Notre sexe naît sans objet, comme notre aptitude à parler est d'abord sans langage. Abandonnez un nouveau-né sur une île déserte, pendant vingt ans, avec des chèvres pour le nourrir. Loin de réinventer la langue française et de fantasmer sur Marilyn, il chevrotera, capricant, épousera ses nourrices à barbiche et à cornes – et il vous renverra, vous et vos idées stupides d'innéité, vous faire embouquer ailleurs.''
::''Quelle stupéfaction ! Il paraît qu'une nette majorité des garçons nés en hétérocratie française parlent français et sont hétéro ! On se demande où ils sont allés chercher ça. La «Nature», sans doute.''
:::<div style="font-size:10pt">Pág. 93-94</div>
 
* [T]odo ser é fundamentalmente bissexual, e depois a educação, ou as inibiçoes pessoais, lhe mutilam uma parte de suas possibilidades. Há portanto duas «más» sexualidades: heterossexuais ou homossexuales exclusivos; e uma sexualidade «boa» e «verdadeira», a bissexualidade. Há que tornar-se (ou melhor dito, continuar sendo) bissexuais.
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:::<div style="font-size:10pt">Pág. 95</div>
 
* [A] liberdade para sair de uma situação empara quea qual haviamos consentido é, evidentementeclaramente, a garantia necessária e suficiente do valor do consentimento em si mesmo. Não há necessidade de discutir sobre a «capacidade» (do menor em particular) de alguém para consentir ou não com conhecimento de causa: todossempre somosestamos capazescapacitados, mesmo quando bebês, depara distinguir entre o que gostamos e o nãoque gostamosnos desgosta, e depara expressar essa apreciaçãovaloração.
::– ''[La] liberté de s'extraire d'une situation à laquelle on avait consenti est, c'est l'évidence, la garantie nécessaire et suffisante de la valeur du consentement lui-même. Il n' a pas à ergoter sur l'«aptitude» (du mineur en particulier) de quelqu'un à consentir ou non en connaissance de cause : on est toujours apte, même nourrisson, à apprécier ce qui nous plaît ou vous déplaît, et à exprimer cette appréciation.''
:::<div style="font-size:10pt">Pág. 112</div>
 
* Dedico esta lembrança aos sacanas (...)canalhas que hoje me pregam o «respeito» ao menor. Moralistas cegos, eu fui esse menor e sofri esse respeito. Reconhecer-vos-ei, violadores, seja qual for o disfarce que ponhais: essa ''voz'' nunca se esquece.
::– ''Je dédie ce souvenir aux salauds qui me prêchent aujourd'hui le «respect» du mineur. Moralistes borgnes, j'ai été ce mineur et je l'ai subi, ce respect. Moralistes borgnes, j'ai été ce mineur et je l'ai subi, ce respect. Je vous reconnaîtrai, violeurs, sous tous les déguisements que vous pourrez prendre : cette'' voix''-là ne s'oublie jamais.''
:::<div style="font-size:10pt">Pág. ?</div>
 
* Os pedófilos reclamam o direito de viver em liberdade o amor que lhes dá uma criança, e de desfrutar com liberdade os prazeres amorosos, mesmo passageiros, com que eles descobriram que um menino e um homem ficam felizes como diabos.
::– ''Les pédophiles réclament le droit de vivre librement l'amour qu'un enfant leur accorde, et de goûter librement les plaisirs amoureux, mêmes passagers, où ils ont découvert qu'un garçon et un homme se rendent heureux comme des diables.''
 
* Teve de esperar até os doze anos para ser por fim sodomizado de importância: muitos meninos aos quais lho entregava picotavam-me o ânus atenciosamente, mas isso não apagava o fogo interno que atiçavam em mim os grandes membros que aqui e ali masturbava. Era necessária uma violação. Da qual eu fosse o autor, evidentemente. A vítima foi um adolescente de quinze ou dezesseis anos que se masturbava comigo às vezes. Como me custou convencer aquele abestalhado de grande porra para que me subisse acima!