Deus: diferenças entre revisões

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Acrescentada uma citação de Augusto Cury
Linha 18:
* "Pode-se usar qualquer teoria para explicar o mundo e a natureza - do big-bang à teoria da evolução biológica -, mas nenhuma delas pode incluir o "nada" ou o "vácuo existencial" na origem. Em algum momento da cadeia de indagações, Deus - ou o nome que se queira dar a ele - tem de aparecer. Só não aparecerá se a sequência de perguntas for interrompida, seja pelo ateísmo, pelo preconceito, seja, principalmente, pela dificuldade de expandir a arte da dúvida e o mundo das ideias."
Os segredos do Pai-Nosso / [[Augusto Cury]]. - Sextante, 2006.ISBN 85-7542-256-1;Capitulo1 pag.2 Na internet digitalizado por Levita Digital.
 
* "Observando a destruição e o sofrimento causados pelo ter­remoto de Lisboa, Voltaire expressou com argúcia três simples mas grandiosos questionamentos ou hipóteses: ou Deus não existe, ou existe, mas não quer executar a própria vontade, ou quer executá-la, mas não pode. O iluminista tocou no centro da oração do Pai-Nosso.(...)Por tudo isso, procurarei expor, e não impor, as respostas que encontrei sobre as reações do Autor da existência. Elas atin­gem frontalmente as indagações de Voltaire."
Os segredos do Pai-Nosso / [[Augusto Cury]]. - Sextante, 2006.ISBN 85-7542-256-1;Capitulo11 pag.4 Na internet digitalizado por Levita Digital.
 
* "O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar: "Para onde foi Deus?", gritou ele, "já lhes direi! Nós o matamos — vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás para os lados, para a frente, em todas as direções? Existe ainda 'em cima' e 'embaixo'? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos anoitecer eternamente? Não temos de acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? — também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Como nos consolar, nós assassinos entre os assassinos? O mais forte e mais sagrado que o mundo até então possuía sangrou inteiro sob os nossos punhais — quem nos limpará este sangue? Com que água poderíamos nos lavar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve um ato maior — e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!"