Fiódor Dostoiévski: diferenças entre revisões

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===O Jogador===
 
*"Quantas coisas pode às vezes dizer o [[olhar]] de um [[homem]] tímido e doentiamente casto, precisamente no momento em que esse [[homem]] preferia sem dúvida meter a cabeça num buraco a manifestar, por uma [[palavra]] ou um gesto, o mínimo [[sentimento]]."
:- Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 38
 
*"O [[homem]] é déspota por [[natureza]] e a [[mulher]], tirana."
:- Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 52
 
*"Nos processos criminais os [[advogado]]s têm frequentemente justificado seus constituintes, alegando inconsciência no momento do crime, o que é, na opinião deles, simples caso de [[doença]]. E imagine só, meu general, que a [[medicina]] lhes dá [[razão]]. O médico e o [[advogado]] mancomunam-se para descbrir um [[louco]] sob a [[máscara]] de um assassino. Alegam existir de fato uma demência temporária, durante a qual o [[indivíduo]] perde, senão completamente, ao menos em grande parte, a [[memória]]."
:- Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 58
 
*"Às vezes, o [[pensamento]] mais estranho, mais impossível na [[aparência]], apodera-se de nós com tal poder, que acabamos por julgá-lo realizável... Mais ainda: se a [[ideia]] se associa a um [[desejo]] violento, apaixonado, tomamo-la às vezes, no fim das contas, por algo fatal, inelutável, predestinado. Talvez haja aí, também, um não sei quê, uma combinação de pressentimentos, um [[esforço]] extraordinário de [[vontade]], uma intoxicação por sua própria [[fantasia]]..."
:- Dostoiévski, Fiodor. O Jogador. Tradução Pietro Nassetti. São Paulo, 2010. Editora Martin Claret Ltda. Página 130
 
*"Agora, perguntava-me de novo: amo-a? Ou melhor, respondi-me novamente, pela centésima vez, que a detestava. Sim, odiava-a! Havia momentos (sobretudo depois das nossas conversas) em que teria dado metade da minha vida para estrangula-la! Juro-o. Se tivesse sido possível, ainda há momentos, cravar-lhe no peito um punhal bem afiado, julgo que o teria empenhado de boa vontade."
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*"A situação mais simpática é aquela em que as pessoas não se envergonham umas das outras, mas agem franca e abertamente. E para quê enganar-se? É a mais vã e imprudente das ocupações."
 
*"Sabe, por exemplo, que a amo até a demência, permite-me até falar-lhe da minha [[paixão]], e naturalmente, não haveria um meio de expressar mais intensamente o seu desprezo por mim do que com esta permissão de lhe falar do meu [[amor]], sem qualquer obstáculo ou contenção."
 
*"Já sabe que me permito dizer tudo e, às vezes, faço perguntas muito francas. Repito sou seu escravo e não se tem vergonha de um escravo: o escravo não pode ofender a ninguém."
 
*"Com efeito, ela sabia que eu a amava de [[verdade]]; e ela mesma me permitia falar-lhe disso! É verdade que a coisa começara entre nós de modo um tanto estranho. Havia tempo, uns dois meses, começara eu a notar que ela queria fazer-me seu amigo e confidente, e que, em parte, já fazia tentativas nesse sentido. Mas, por um motivo qualquer, isso não prosseguira; pelo contrário, sobrevieram as nossas estranhas relações atuais; por isso mesmo, comecei a falar com ela daquele modo."
 
===Conto- O Sonho de um homem ridículo===