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*"Pelo menos uma vez a cada quatro anos, as [[pessoa]]s deveriam fazer um esforço e se perguntar como estão avaliando sua [[vida]] neste [[planeta]]. Elas precisam, por assim dizer, tirar a colher da boca e se perguntar para que estão comendo."
*"não precisamos dos livros, mas das histórias. Diversas sociedades no mundo nunca tiveram livros, mas nenhuma prescindiu das histórias. Na sociedade moderna, perdemos o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las. Por isso, tivemos que escrevê-las. Cem anos atrás, por exemplo, não havia qualquer livro infantil na Noruega. Mas havia muitas histórias, mais do que podemos encontrar hoje".
:- do conto O catálogo - em: O pássaro raro: Contos, SP: Companhia das Letras 2001.
 
*"não precisamos dos livros[[livro]]s, mas das histórias. Diversas sociedades[[sociedade]]s no [[mundo]] nunca tiveram [[livros]], mas nenhuma prescindiu das histórias[[história]]s. Na [[sociedade]] moderna, perdemos o hábito de contá-las e começamos a esquecê-las. Por isso, tivemos que escrevê-las. Cem anos atrás, por exemplo, não havia qualquer [[livro]] infantil na Noruega. Mas havia muitas histórias[[história]]s, mais do que podemos encontrar hoje".
:- ''Em entrevista ao Jornal A Folha de São Paulo, em Agosto de 2005''
 
*"Se fosse você que tivesse criado o [[mundo]], com certeza você também seria sensível às críticas[[crítica]]s. Estamos falando sobre coisas de uma importância tremenda. Apesar de [[Deus]] ter contemplado tudo o que criou e ter achado que tudo era extremamente bom, isso não significa que as coisas não poderiam ser diferentes".
:- ''Através do Espelho''
 
*"Às vezes [[Deus]] ergue as mãos em desespero e diz para si mesmo: - Eu sei, eu sei que muitas coisas poderiam ser diferentes, mas o que foi feito, foi feito, e afinal de contas, eu não sou todo-poderoso!".
:- ''Através do Espelho''
 
*"Enquanto somos a [[morte]] não existe, e quando ela passa a existir, nós deixamos de ser".
 
*"- Mas porque eles não deveriam se gabar disso tudo?
:- Porque nada impede que eles também não passem de mera imaginação (...) e é perfeitamente possível que outro autor esteja em outro lugar escrevendo um [[livro]] sobre o major Albert Knag, que escreve um livro para sua filha Hilde. Este livro se trata de um tal de Albert Knox e Sofia Amundsen".
:- ''O Mundo de Sofia''
 
*"Para muitas pessoas[[pessoa]]s, o [[mundo]] é tão incompreensível quanto o coelhinho que um mágico tira de uma cartola que, há poucos instantes, estava vazia.
:No caso do coelhinho, sabemos perfeitamente que o mágico nos iludiu. Quando falamos sobre o [[mundo]], as coisas são um pouco diferentes. Sabemos que o [[mundo]] não é [[mentira]] ou [[ilusão]], pois estamos vivendo nele, somos parte dele. No fundo, somos o coelhinho que é tirado da cartola. A única diferença entre nós e o coelhinho é que ele não sabe que está participando de um truque de mágica. Conosco é diferente. Sabemos que fazemos parte de algo misterioso e gostaríamos de poder explicar como tudo funciona.
 
:PS. Quanto ao coelhinho branco, talvez seja melhor compará-lo com todo o [[universo]]. Nós, que vivemos aqui, somos os bichinhos microscópicos que vivem na base dos pêlos do coelho. Mas os filósofos tentam subir da base para a ponta dos finos pêlos, a fim de poder olhar bem dentro dos olhos do grande mágico."
:- ''O Mundo de Sofia''