Clarice Lispector: diferenças entre revisões

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*"Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras. Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido. E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se. Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino. È-se. Sou-me. Tu te és." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 27.
 
* "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 2008. p. 20.
 
* "Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. (...) Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso. ::- ''Agua viva - página 35, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973 - 115 páginas
 
* "Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo "águas abundantes" estou falando da força de corpos nas água do mundo. Capta essa outra coisa que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah, tenho medo de Deus e do meu silêncio." Água Viva, p. 33 - Editora Círculo do livro 1973.
 
* "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 2008. p. 20.
 
==Laços de família==