Clarice Lispector: diferenças entre revisões

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==Água Viva==
 
* "Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo "águas abundantes" estou falando da força de corpos nas água do mundo. Capta essa outra coisa que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah, tenho medo de Deus e do meu silêncio." Água Viva, p. 33 - Editora Círculo do livro 1973.
 
* "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 2008. p. 20.
 
*"Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras. Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido. E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se. Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino. È-se. Sou-me. Tu te és." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 27.
 
* "Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 66.
 
*"É uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde".
:- ''[[Clarice Lispector]], em "Agua viva" : ficção‎, Publicado por Editora Artenova, 1973 - 115 páginas''
 
*"(...) Atravessei a rua e tomei um táxi. A '''brisa''' arrepiava-me os cabelos da nuca. E eu estava tão feliz que me encolho no canto do táxi de medo porque a felicidade dói. E isto tudo causado pela visão do homem bonito. Eu continuava a não querê-lo para mim – gosto é de pessoas um pouco feias e ao mesmo tempo harmoniosas, mas ele de certo modo dera-me muito com o sorriso de camaradagem entre pessoas que se entendem. Tudo isso eu não entendia.
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::- ''Agua viva - página 41, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973 - 115 páginas
 
*"É uma infâmia nascer para morrer não se sabe quando nem onde".
* "Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso.
::- ''[[Clarice Lispector]], em "Agua viva" - página: 35ficção‎, ClaricePublicado Lispectorpor -Editora Círculo do LivroArtenova, 1973 - 115 páginas''
 
*"Há muita coisa a dizer que não sei como dizer. Faltam as palavras. Mas recuso-me a inventar novas: as que existem já devem dizer o que se consegue dizer e o que é proibido. E o que é proibido eu adivinho. Se houver força. Atrás do pensamento não há palavras: é-se. Minha pintura não tem palavras: fica atrás do pensamento. Nesse terreno do é-se sou puro êxtase cristalino. È-se. Sou-me. Tu te és." - Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 1998. p. 27.
 
* "Ouve-me. Ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e, sim, outra coisa. (...) Capta a “outra coisa” porque eu mesma não posso. ::- ''Agua viva - página 35, Clarice Lispector - Círculo do Livro, 1973 - 115 páginas
 
* "Ouve-me, ouve meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo "águas abundantes" estou falando da força de corpos nas água do mundo. Capta essa outra coisa que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah, tenho medo de Deus e do meu silêncio." Água Viva, p. 33 - Editora Círculo do livro 1973.
 
* "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." Água Viva, Clarice Lispector, Editora Rocco, 2008. p. 20.
 
==Laços de família==