Milton Friedman: diferenças entre revisões

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*''"Há poucas coisas capazes de minar tão profundamente as bases de nossa sociedade livre do que a aceitação por parte dos dirigentes das empresas de uma responsabilidade social que não a de fazer tanto dinheiro quanto possível para seus acionistas. Trata-se de uma doutrina fundamentalmente subversiva. Se homens de negócios têm outra responsabilidade social que não a de obter o máximo de lucro para seus acionistas, como poderão eles saber qual seria ela? Podem os indivíduos decidirem o que constitui o interesse social? Podem eles decidirem que carga impor a si próprios e a seus acionistas para servir ao interesse social? É tolerável que funções públicas, como imposição de impostos, despesas e controle, sejam exercidas pelas pessoas que estão no momento dirigindo empresas particulares, escolhidas para estes postos por grupos estritamente privados? Se os homens de negócios são servidores civis e não empregados de seus acionistas - então, numa democracia, eles serão, cedo ou tarde, escolhidos pelas técnicas públicas de eleições e denominações."'' <small>([[Milton Friedman]])</small>.
::* Cap. 8 "Monopólio e a responsabilidade social do capital e do trabalho" de "Capitalismo e Liberdade".
 
 
*''"A despeito de tudo o que dizemos sobre 'mérito' em comparação com 'sorte', estamos geralmente muito mais dispostos a aceitar as desigualdades que resultam da sorte do que as que resultam claramente do mérito. O professor universitário sentirá inveja de um colega que tenha ganho um grande prêmio nas corridas, mas não se sentirá por isso injustiçado ou humilhado. Mas, se o colega receber pequeno aumento de ordenado que tome seu salário um pouco maior do que o que recebe, o professor sentir-se-á logo magoado e desmerecido. Afinal de contas, a deusa da sorte, como a da justiça, é cega. O aumento foi um julgamento deliberado de mérito relativo."'' <small>([[Milton Friedman]])</small>.
::* Cap. 10 "Distribuição de renda" de "Capitalismo e Liberdade".
 
 
*''"O princípio central de uma economia de mercado é a cooperação através de troca voluntária. Os indivíduos cooperam entre si porque podem, desta forma, satisfazer suas necessidades de modo mais efetivo. Mas, a não ser que um indivíduo receba na base do que acrescenta ao produto, ele participará da troca na base do que puder receber e não do que puder produzir. Não haverá trocas mutuamente proveitosas se cada uma das partes receber apenas o correspondente à sua contribuição para o produto final. O pagamento de acordo com o produto é, portanto, necessário para que os recursos sejam usados de modo altamente efetivo, pelo menos sob um sistema que depende de cooperação voluntária."'' <small>([[Milton Friedman]])</small>.
::* Cap. 10 "Distribuição de renda" de "Capitalismo e Liberdade".