Vegetarianismo: diferenças entre revisões

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Linha 56:
 
*"Concedei aos animais um vislumbre de razão, imaginai que pesadelo apavorante é, para eles, o mundo: um sonho de homens de sangue-frio, cegos e surdos, que lhes cortam a garganta, abrem-lhes o peito, evisceram-nos, cortam-nos em pedaços, cozinham-nos vivos, às vezes rindo-se deles e de suas contorções enquanto padecem em agonia. Há coisa mais atroz entre os canibais?"
:[[Romain Rolland]], ''Jean-Christophe''"
 
*"Para um homem cuja mente é livre há algo de mais intolerável no sofrimento dos animais do que no sofrimento dos homens. Afinal, no caso destes últimos, pelo menos se admite que o sofrimento é cruel e que o homem que o causa é um criminoso. Mas milhares de animais são abatidos inutilmente todos os dias sem sombra de remorso. Se algum homem se referisse a isso, seria considerado ridículo – e este é um crime imperdoável. Esta, sozinha, é a justificativa de tudo o que os homens sofrem. Exige a vingança de Deus. Se existe um Deus bom, então até a mais humilde das coisas vivas deveria ser salva. Se Deus é bom somente com os fortes, se não há justiça para os fracos e inferiores, para as pobres criaturas que são oferecidas em sacrifício à humanidade, então não existe esta tal bondade, esta tal justiça..."
Linha 338:
*" A minha mãe acreditava, e eu penso o mesmo, que matar animais com o objectivo de comer a sua carne é uma das mais deploráveis e vergonhosas fraquezas do estado humano; que é uma daquelas pragas lançadas sobre o homem ou pela sua queda, ou pela teimosia da sua própria perversidade."
:[[Alphonse de Lamartine]], Em '' Les confidences''
 
* "Mentem todos os que afirmem que os [[animais]] nasceram para servir de sustento ao homem ou para servirem de nossos escravos… Se assim fosse teríamos de aceitar como perfeitamente lógica a asserção, condenada actualmente, de que a exploração do homem pelo homem é uma coisa imprescindível e que existe todo o direito do homem sacrificar os seus semelhantes, visto que, como os animais, nós possuímos inteligência, vida, percepção, e somos também sensíveis ao sofrimento."
:[[J. Fontana da Silveira]], em ''Almanaque Vegetariano para 1914''
 
*"Em todo o mundo da Utopia não ha carne. Antes havia. Mas agora não conseguimos suportar a ideia de matadouros. E numa população em que toda a gente é culta e como um nível de aperfeiçoamento físico semelhante, é praticamente impossível encontrar alguém que vá talhar um boi ou um porco morto. Nunca nos acostumamos com a questão higiénica do consumo de carne. Esse outro aspecto fez-nos decidir. Ainda me consigo lembrar, de quando era rapaz, do contentamento que o encerramento do ultimo matadouro gerou."