Anne Rice: diferenças entre revisões

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* "Fui presenteado com a vida eterna, com uma percepção aguçada e com a necessidade de matar – expliquei rapidamente. – Porque o vampiro que me criou desejava a casa que eu possuía e meu dinheiro. Entende uma coisa destas? – perguntei. – Ah, mas há muita mais por trás do que digo. Fui descobrindo tudo tão devagar, de modo tão incompleto! Vê, é como se você abrisse uma porta para mim, e a luz escapasse por esta porta que eu tento agarrar, encarar, para entrar na região que diz existir além dela! Quando, na verdade, não acredito nela! O vampiro que me criou representa para mim o verdadeiro mal: era tão melancólico, tão prosaico, tão estúpido, tão inevitável e eternamente decepcionante quanto eu acreditava que devia ser o mal! Sei disto agora. Mas você, você é algo que escapa inteiramente desta concepção! Abra a porta para mim, escancare-a. Fale-me sobre o palácio de Veneza, sobre seu amor condenado. Quero compreendê-lo!".
 
* "- Deus não vivia naquela igreja. As estátuas transmitiam a imagem do nada. Eu era o sobrenatural naquela catedral. Era a única coisa imortal que jazia consciente sob seu teto! Solidão. Solidão até a loucura. Em minha visão, a catedral estremecia. Os santos balançavam e caíam. Ratos comiam a Santa Eucaristia e se aninhavam nas vigas. Um rato solitário com uma enorme cauda continuou roendo a toalha podre do altar até o candelabro cair e rolar pelas pedras cheias de limo. E eu continuei de pé. Intocado. Imortal. Agarrando subitamente a mão de tinta da
Virgem e vendo -a quebrar -se em minha palma, esfarelada por meus dedos."
 
* "Ainda o amo, esse é o meu tormento. [[Lestat de Lioncourt|Lestat]], eu nunca amei. Mas você! A medida de meu ódio é este amor. São iguais! Agora sabe o quanto o odeio!".
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* "Você sente minha solidão — eu respondi —, minha amargura por ser excluído da vida. Minha amargura por ser algo maligno, porque não mereço ser amado e, no entanto, preciso de amor com toda ânsia. Meu horror porque jamais poderei revelar-me para os mortais. Mas essas coisas não me detêm, mãe. Sou forte demais para que elas possam me deter. Como você mesma disse um dia. Sou muito bom em ser o que sou. Essas coisas apenas me fazem sofrer de vez em quando, só isso".
 
===A Rainha Dos Condenados===
 
*"— Pare de chorar por Baby Jenks, e por si mesmo. Pense nos mortais por quem deveria chorar. Pense naqueles que sofreram durante longos séculos, as vitimas da fome, da miséria, da violência. Vitimas de injustiças e guerras sem fim. Então como pode chorar por uma raça de monstros, que sem orientação ou propósito usavam seu poder demoníaco em qualquer mortal que por acaso encontrassem!".
 
*"— Olhe para a floresta lá fora — ele pediu, apontando para a parede de vidro. — Escolha uma árvore. Descreva-a, se quiser, em termos daquilo que ela destrói, daquilo que ela desafia, daquilo que ela não consegue fazer, e terá um monstro de raízes gulosas e ímpeto irresistível que devora a luz das outras plantas, seus nutrientes, seu ar. Mas esta não é a verdade da árvore. Esta não é a verdade inteira, quando ela é vista como uma parte da natureza; e quando falo em natureza não me refiro a algo sagrado; refiro-me apenas ao quadro completo, Akasha. A coisa maior, que abarca tudo isso".
 
 
[[categoria:pessoas]]