Vegetarianismo: diferenças entre revisões

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*"Havia algum tempo que Herman andava a pensar em se tornar vegetariano. Sempre que podia, fazia lembrar que aquilo que os nazis tinham feito aos judeus, estava o homem a fazer aos animais. […] Porque razão um Deus clemente deveria aceitar tal sacrifício?"
:[[Isaac Bashevis Singer]], em ''Inimigos: uma história de amor''
 
*"Algures nesta linda manha, aves estavam a ser degoladas. Treblika estava presente em toda a parte."
:[[Isaac Bashevis Singer]], em ''Inimigos: uma história de amor''
 
*"Todas as vezes que Herman presenciava a carnificina de animais e de peixes, tinha sempre o mesmo pensamento: em relação a todos os seres os homens comportavam-se como nazis. A presunção com que o homem fazia o que queria com outras espécies, exemplificava as teorias racistas mais extremistas, o princípio de que o poder está certo."
:[[Isaac Bashevis Singer]], em ''Inimigos: uma história de amor''
 
*"Pois plantar é mais saudável do que matar..."
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*"Só para ter um pedaço da sua carne, privamo-los da luz do sol, da vida para que nasceram. Tomamos por inarticulados e inexpressivos os gritos de queixume que eles soltam e voam em todas as direcções; quando na realidade são instâncias e suplicas e rogos que cada um deles nos dirige dizendo: - Não é da verdadeira satisfação das vossas reais necessidades que queremos livrar-nos mas da complacente luxúria dos nossos apetites."
:[[Plutarco]], ''Moralia'', ''De Esu Carnium'' (''Do Consumo de Carne'')
 
*"Não posso imaginar extravagante que o género humano seja relativamente menos responsável pelo mau uso do seu domínio sobre as camadas inferiores dos seres do que o é pelo exercício da tirania sobre a sua própria espécie. Quanto mais completamente a criação inferior se encontra submetida à nossa força mais responsáveis deveremos ficar pelo seu mau governo; por maioria de razão se deve considerar esta responsabilidade, visto que a própria natureza dos animais inferiores os torna incapazes de receberem em outro mundo qualquer recompensa dos maus tratos que sofrerem neste."
:[[Alexander Pope]], ''The Guardian'', No. 61, Thursday, 1713.
 
*"Mal nos tornamos sensíveis ao que a vida é para nós, fazemos um passatempo de a roubarmos aos outros... Quando crescemos e nos fazemos homens, temos outra série de passatempos sanguinários, particularmente a caça."
:[[Alexander Pope]], ''The Guardian'', No. 61, Thursday, 1713.
 
*"Mas se os nossos sports são destruidores, muito mais o é a nossa gula e duma forma muito mais desumana. As lagostas assadas vivas, os porcos fustigados até à morte, as aves amanhadas, são testemunho da nossa luxúria. Aqueles que, na frase de Séneca, repartem a vida entre uma consciência ambiciosa e um estômago enauseado, têm a justa recompensa da sua gula nas doenças que ela acarreta. Porque os selvagens humanos, como os outros animais bravios, encontram ratoeiras e venenos nas provisões da vida e enganados pelo apetite correm à própria destruição. Não conheço nada mais repelente do que o aspecto duma das suas cozinhas coberta de sangue onde se ouvem os gritos dos seres que expiram em torturas. Dá-nos a imagem da caverna dum gigante nos romances, juncada de cabeças dispersas e membros lacerados daqueles que a sua crueldade chacinou."
:[[Alexander Pope]], ''The Guardian'', No. 61, Thursday, 1713.
 
*"Por mim discerni uma certa sublimidade na disciplina de [[Pitágoras]], e como uma certa sabedoria secreta capacitou-o a saber, não apenas quem ele era a si mesmo, mas também o que ele tinha sido; e eu vi que ele se aproximou dos altares em estado de pureza, e não permitia que a sua barriga fosse profanada pelo partilhar da carne de animais; e que ele manteve o seu corpo puro de todas as peças de roupa tecidas de refugo de animais mortos; e que ele foi o primeiro da humanidade a conter a sua própria língua, inventando uma disciplina de silêncio descrito na frase proverbial, 'Um boi senta-se sobre ela.' Eu também vi que o seu sistema filosófico era em outros aspectos oracular e verdadeiro. Então corri a abraçar os seus sábios ensinamentos…"
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*"Quando um humano mata um animal para comer, negligecia a sua própria fome por justiça. O homem reza por misericórdia, mas está relutante em estendê-la aos outros. Por que o homem espera misericórdia de Deus? É injusto esperar uma coisa que não se está disposto a dar."
:[[Isaac Bashevis Singer]], ''Prefácio de Food for the Spirit: Vegetarianism and the World Religions'' de Steven Rosen (1987).
 
*"Muitas vezes pensei que, se não fosse pela tirania que o costume exerce em nós, os homens duma natureza medianamente boa nunca se reconciliariam com a acção de matarem tantos animais para seu sustento quotidiano, enquanto a liberalidade da terra tão abundantemente lhes faculta as delicadas variedades de vegetais."
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*"Não haverá justiça enquanto o homem empunhar uma faca ou uma arma e destruir aqueles que são mais fracos que ele".
:[[Isaac Bashevis Singer]], Prólogo de ''Vegetarianism, a Way of Life'', de Dudley Giehl.
*"Geralmente as pessoas usam como desculpa para continuar comendo carne, o fato de que humanos sempre comeram carne. De acordo com essa lógica, não deveríamos tentar impedir pessoas de assassinarem outras, já que esse comportamento também acontece desde as eras mais longínquas."
:[[Isaac Bashevis Singer]], citado por Joanne Stepaniak em ''The Vegan Sourcebook'', 2000, p. 1.
 
*" A idéia de que "os humanos vêm em primeiro lugar" constitui geralmente um pretexto para não se fazer nada quer em relação aos animais não humanos quer em relação aos próprios animais humanos, não se impondo como verdadeira escolha entre alternativas incompatíveis. A verdade é que não existe qualquer incompatibilidade nesta questão."