Esaú e Jacó
livro de Joaquim Maria Machado de Assis
Esaú e Jacó é o penúltimo livro de Machado de Assis, lançado em 1904, quatro anos antes da sua morte.
Narrador
editar- "Ni cet excès d´honneur, ni cette indignité."[1]
- -Paráfrase de passagem da peça Britânico (1669), de Racine. Trad: "Nem este excesso de honra, nem esta indignidade"
- "Não só de fé vive o homem, mas também de pão e seus compostos e similares."[2]
- -Inversão com referência a Mateus 4:4 ("Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus")
Aires
editar- "Inexplicável é o nome que podemos dar aos artistas que pintam sem acabar de pintar. Botam tinta, mais tinta, outra tinta, muita tinta, pouca tinta, nova tinta, e nunca lhes parece que a árvore é árvore, nem a choupana, choupana. Se se trata então de gente, adeus. Por mais que os olhos da figura falem, sempre esses pintores cuidam que eles não dizem nada. E retocam com tanta paciência, que alguns morrem entre dous olhos, outros matam-se de desespero."[3]
- -Aires explica a Flora o "inexplicável".
Referências
Ligações externas
editar- Texto completo da obra na página em homenagem ao centenário de morte de Machado de Assis