Enéas Carneiro

escritor, militar, médico, professor, físico e político brasileiro
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Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de novembro de 1938 - 6 de maio de 2007) foi um médico cardiologista, matemático, físico, professor e político brasileiro, fundador do Partido da Reedificação da Ordem Nacional, o PRONA.

Enéas Carneiro (Foto: Antônio Cruz)
Enéas Carneiro (Foto: Antônio Cruz)
Enéas Carneiro (Foto: Antônio Cruz)
Wikipédia

  • "O dado mais importante que separa o ser humano de todos os seus irmãos e primos da escala filogenética é o conhecimento. Só o conhecimento liberta o homem. Só através do conhecimento o homem é livre, e em sendo livre, ele pode aspirar uma condição melhor de vida para ele e todos os seus semelhantes. Eu só consigo entender uma sociedade na qual o conhecimento seja a razão de ser precípua que o governo dá para a formação do cidadão. A minha mensagem é positiva, é de que o homem tem de saber, conhecer. Em conhecendo, ele é livre."
- Entrevistado no Programa Jô Soares em novembro de 1989
  • "Nas palavras memoráveis do falecido embaixador Araújo Castro, sintetizamos nossa política nos setores da tecnologia e da indústria: "Nenhum país escapa ao seu destino e, feliz ou infelizmente, o Brasil está condenado à grandeza." As soluções medíocres e pequenas não interessam ao Brasil. Temos de pensar grande e planejar em grande escala, com audácia, e isto simplesmente porque o Brasil, ainda que a isso nos conformássemos, não seria viável como país pequeno ou mesmo como país médio. (...) Ou aceitamos nosso destino como país grande, livre e generoso, sem ressentimentos e sem preconceitos, ou corremos o risco de permanecer à margem da História, como povo e como nacionalidade."
- Do livro: Um Grande Projeto Nacional, de 1998[1]
  • "A bomba atômica é fundamental. Não para jogar em ninguém, mas para sermos respeitados. É o que em geopolítica se chama dissuasão estratégica. Isto quer dizer: deixem-nos em paz. Quando se tem a bomba atômica senta-se para conversar em condições de igualdade. O mesmo acontece com as Forças Armadas. Se eleito, irei triplicar o seu efetivo. Elas são o braço armado do povo."
- Em entrevista à Revista Isto É, no dia 13/05/98
  • "A greve é um direito inalienável de um trabalhador. Eu nunca disse o contrário. Está no manifesto do meu partido. Isso é uma coisa. Outra coisa é viver disso, é fazer disso profissão de fé. Outra coisa é não ter feito nada além disso, na vida. Como, aliás, o jornal do senhor escreve sobre mim - não sei quem, não me lembro, que eu não gravo o nome dos senhores -; disse que a biografia do senhor candidato do PT era melhor que a minha. Mostre-me o currículo do candidato do PT, mostre-me o que ele fez ao longo da vida."
- Entrevistado no Programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1994
  • "O homossexual, sem dúvida, pertence a um grupo que, se se generalizasse, representaria a extinção da espécie."
- Entrevistado no Programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1994
  • "Ele era um nacionalista. Uma figura de muita relevância para o Partido da República, que ele ajudou a fundar. Infelizmente, ele não teve tempo de participar do partido devido à leucemia."
- Luciano Castro (deputado federal PR/RR), comentado sobre a curta participação de Éneas no seu novo partido, PR, ao saber de sua morte
  • "A verdade é clara como água de rocha, como líquor de quem não tem meningite séptica."
- Em CPI do Mensalão, no dia 04/08/2005
  • "Eu estudo desde 7 ou 8 anos de idade, e ao longo da vida estudei medicina, estudei ciências exatas, diplomei-me tanto em medicina quanto em matemática e física. E por minha conta estudei ciências humanas... por minha conta, não tenho diploma em ciências humanas. Ao longo da vida estudando eu admirei cada vez mais a criação. Eu não consigo entender um universo tão bem-feito, no nível macro-cósmico e micro-cósmico, sem que haja uma mente prodigiosa por trás. Eu, quando vejo uma gota d'àgua, uma folha de árvore ou a beleza do olho humano, enfim, quando eu olho para a natureza, eu olho sempre com esse olhar de criança -- eu espero morrer com esse olhar --, de admiração. E eu me curvo diante dessa coisa extraordinária, que para mim, tem um nome: é Deus."
- Participação no Programa Boa Noite Brasil - com Gilberto Barros, da TV Bandeirantes, em 2003
  • "Já me chamaram até de Mussolini. Não me incomodo, apenas me divirto. Não conheço Le Pen, não gosto destas atitudes de agressão ao ser humano e sou contra a pena de morte. Não gosto dos neonazistas, isto é barbarismo. Eu gosto de ordem, de disciplina, de respeito aos valores tradicionais, de respeito à família, à propriedade, ao Estado e à Igreja. Sou contrário à descriminação das drogas. Estas comparações me fazem rir. Elas são feitas por ignorância profunda ou por má-fé explícita. Não quero que me amem ou me odeiem. Quero que saibam exatamente o que eu penso. Na televisão, eu desmoralizo todo mundo. Em um minuto ou meio segundo, eu sacudo a população quando falo. Reduzo meus adversários a pó."
- Em entrevista à Revista Isto É, no dia 13/05/98
  • "Miasmas pútridos emanam no Congresso em Brasília, contaminando o ar da metrópole. Mas o meu nome não exala odor mefítico, porque não chafurda no pântano da ignomínia."
- Em campanha à Câmara dos Deputados, em 2006"
  • "Quando se constrói a bomba atômica o que se está dizendo é: eu sou adulto, eu deixei de ser criança."
- Enéas, candidato derrotado do Prona à Presidência, defendendo a produção da bomba brasileira
- Fonte: Revista Veja de 23/12/98
  • "Eu costumo dizer, comparado ao mensalão, a mesada de nossos colegas (...), com o que nós perdemos em minério, aquilo é - desculpe - mesada de trombadinha."
- sobre o metal Nióbio
- Fonte: entrevista de Enéas Carneiro concedida à RedeVida em 2006[2]
  • "Nós somos na verdade, perdoe-me o senhor, perdoem-me os telespectadores e os colegas que estão participando, nós somos uma colônia gigantesca!"
- sobre a Vale do Rio Doce
- Fonte: entrevista de Enéas Carneiro concedida à RedeVida em 2006[2]
  • "Quem sou eu? De origem humílima, dediquei toda a minha vida ao trabalho e ao estudo. Fui o 1º lugar em todas as séries do Curso Primário; 1º lugar no Exame de Admissão; 1º lugar em todas as séries do Curso Ginasial; 1º lugar na Escola de Saúde do Exército; 1º lugar do Vestibular de Medicina; 1º lugar no Vestibular de Ciências Exatas; Mestre em Cardiologia com nota 10 na defesa de tese. Em fevereiro, tive uma leucemia e perdi minha barba! Mas, sou deputado federal. E, com barba ou sem barba, meu nome é Enéas, 5656."
- Em campanha à Câmara dos Deputados, em 2006
  • "Quero que quem disse que eu sou o novo "macaco Tião" venha a minha frente que eu o reduzirei a sub-nitrato."
- Quando perguntado se o elevado número de votos que recebeu nas eleições presidenciais não teria sido um protesto bem-humorado da população assim como milhares de eleitores do Rio de Janeiro fizeram ao votar em um chimpanzé nas eleições para prefeito
  • "Se, depois de tomar posse na Presidência da República, passado o período de seis meses, ainda existirem crianças nas ruas, abandonadas, sem escola, mendigando, eu e todos os meus companheiros de equipe renunciaremos às nossas funções."
  • "Sou um homem normal, que come, gosta de mulher e usa o vaso sanitário."
- citado em Revista Veja, Edição 1 773 - 16 de outubro de 2002
  • "Sua excelência, já discuti com ele certa feita ao vivo, não tem o mínimo de arrumação intracromossomial específica para dirigir o país."
- Sobre o presidente Luis Inácio Lula da Silva, em CPI do Mensalão, no dia 04/08/2005
  • "Se tivesse a verdade em seu favor, não precisaria comprar consciências."
- Em CPI do Mensalão, no dia 04/08/2005
  • "A população não tem acesso à verdade, nem à leitura. O grande meio de comunicação de massa é a televisão. Esses temas que estão sendo apresentados aqui só são apresentados na televisão sob um outro enfoque: o de que o Estado tem que ser mínimo e que ele é ineficiente. Isso começou com o Sr. Collor. Então, a população reage achando que estatal é cabide de emprego, e por isso tem de fechar, entregar às multinacionais que têm gente competente. A conscientização é muito difícil, a não ser através da cadeia nacional de rádio e televisão, que é o único elemento que dispomos, numa campanha presidencial, para falar com a população. Através da imprensa escrita é quase impossível chegar lá. Há toda uma restrição, não só a mim mas a qualquer pessoa que se levante contra esse modelo de destruição do Estado brasileiro, nacional e soberano."
- Entrevista ao Jornal Tribuna da Imprensa, no dia 09/02/98
  • "Uma palavra só: nacionalista. Nós defendemos a iniciativa privada, queremos dar um empurrão gigantesco na indústria nacional. Precisamos que o nosso industrial possa sobreviver e não se transformar, pouco a pouco, em revendedor de produto estrangeiro. Quero que o nosso agricultor possa produzir, e não, como agora, a gente tendo de importar feijão. O velho conceito da esquerda está acabado. Mas também o que está aí à direita, que hoje está assimilada ao modelo neoliberal especulativo, não queremos mesmo. Por isso, não há como definir esse novo modelo: somos nacionalistas, defendemos a iniciativa privada, o industrial, a agricultura, todo mundo que quiser produzir."
- Definindo seu perfil ideológico, em entrevista ao Jornal Tribuna da Imprensa, no dia 09/02/98
  • "Houve um cidadão que disse: 'O Enéas, com aquela barba, deve ter dificuldades para arranjar moças'. Deu-me vontade de rir. Como ele é tolo, como ele é tolo. Pensar que mulheres só olham para músculos, desculpe, é diminuir muito as mulheres."
- citado em Revista Veja, Edição 1 773 - 16 de outubro de 2002
  • "Não tenho nada contra os homossexuais. Tenho contra a ovação em torno do assunto, que tratam como sendo uma vitória da civilização. É um desvirtuamento."
- citado em Revista Veja, Edição 1 773 - 16 de outubro de 2002
  • "Sentei-me para fazer o meu livro. Escrevi e escrevi sem parar. Um dia, olhei no espelho e a barba estava lá. Gostei, sobretudo, porque desvia a atenção. Deixaram de apontar-me como 'aquele careca' e passei a ser 'aquele barbudo'."
- citado em Revista Veja, Edição 1 773 - 16 de outubro de 2002
  • "Preocupemo-nos com as grandes questões. Preocupemo-nos com aquelas importâncias fabulosas que são desviadas, oficialmente, dos cofres públicos para pagar juros de uma dívida que não tem mais nenhuma razão de ser, externa e interna."
- Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa[3]
  • "Vamos acordar para as questões substantivas! Vamos nos levantar como um povo forte que somos! (...) Nós não podemos aceitar mais sermos enganados durante todo o nictêmero."
- Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa[3]
  • "Como se pode ter a veleidade proterva de ir para a televisão e dizer que está tudo bem?"
- Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa[3]
  • "Alguns me perguntavam no passado: 'Por que o Sr. não vai ser ministro?' Ministro de quê? De quê!? De um governo pútrido, em decomposição franca, que não aguenta o diálogo frente a frente?"
- Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa[3]
  • "Não sei se já foi dito, mas a Vale do Rio Doce não foi vendida. Ela foi doada! (...) Que tristeza naquele dia! Que mal-estar! Que vontade de sair chorando, ou gritando, ou esperneando!"
- Convenção do Prona - 1998 - Teatro Imprensa[3]
  • "Essa região de Carajás, essa província, é um verdadeiro ‘delírio mineral’. Delírio, delírio! É a maior província metalogenética do nosso planeta! Isso quer dizer que dá origem a metais. Os minérios, vejam os senhores, não são como a couve-flor, não são como o chuchu, que se refazem. Os minérios dão uma vez só! Eles são fabricados através de eras geológicas!"
- Palestra em Brasília - 1998[4]
  • "O Brasil é um país onde todo mundo se exprime e dá opinião sobre qualquer coisa. A impressão que tem, quando a gente ouve ou assiste a um programa é que todo mundo 'acha'. Eu não acho nada! Eu sei, ou não sei."
- Programa Pânico em 2006[5]
  • "A união civil já é prevista há muito tempo na Lei. Eu jamais me pronunciei contra a união. Se duas pessoas vivem juntas, independentemente do sexo, se constróem um patrimônio juntas, é claro que esse patrimônio é de ambos. (...) Eu não sou contra essa união, não é isso. O que eu sou contra, veja a senhora, é, por exemplo, a adoção de crianças. (…) Eu não sei como vai ser representada, no espírito da criança, essa imagem: dois pais, duas mães. Não sei, e não acredito que alguém saiba. (…) Calma! Já há alguns estudos dizendo que o comprometimento para a criança não é grande, mas ainda não há consenso, na comunidade científica, do resultado a posteriori que isso traz na educação. (...) A questão das crianças de rua é muito séria. O problema é que estamos diante de um Estado omisso. (…) Ao Estado cabe a responsabilidade pelos direitos de todas as pessoas, inclusive dessas crianças. O que há é uma omissão, colossal, deletéria, para toda a população. (…) Será que haverá um número tão grande dessas pessoas que tirem todas essas crianças da rua? (…) Não é esse o caminho."
- Programa Pânico em 2006[5]
  • "No mundo moderno, esquerda e direita são conceitos obsoletos. Eu estou do lado desse pequeno grupo, chamado de conjunto de trogloditas, que defende o Estado nacional soberano."
- Programa Jogo do Poder - Entrevista com o jornalista Carlos Chagas - 1998
  • "Eu sou um nacionalista. Eu sou um homem preocupado com a nação brasileira."
- Programa Jô Soares - 2002
  • "Entropia é uma integral curvilínea. É o índice de desordem de um Sistema, a marca registrada da atividade política. (...) Os segmentos da sociedade debatem-se em paroxismos espasmódicos."
- Palestra na USP - 2000[6]
  • "Quando eu falo nesse assunto chamado de política, que não tem nada de política, que é uma imundície, eu me transtorno."
- Palestra na USP - 2000[6]
  • "Eu sou um alienígena! Sim, sou um estranho no ninho. Eu sou um estranho no ninho da patifaria pública."
- Palestra na USP - 2000[6]
  • "Eu acredito piamente que no meu país vai se levantar uma legião de jovens, guerreiros, dispostos a recuperar aquela soberania que nos foi retirada, e fazer com que os nossos filhos e netos tenhamos orgulho de termos nascido nessa pátria tão abençoada."
- Palestra na USP - 2000[6]
  • "Não pareço conservador, eu sou conservador. Conservador porque respeito aquilo que é clássico. Clássico não é o velho, clássico é aquilo que é eterno."
- Palestra na USP - 2000[6]
  • "Impressiona-me sobre modo e deve estar impressionando os senhores telespectadores em casa, que um homem que dirigiu a República do Brasil nada tenha a dizer num momento tão importante como este em que estamos, em que se decidirá a eleição da terceira maior metrópole do mundo. Eu tenho tristeza de perceber que o senhor dirigiu o nosso País."
- Diatribe entre Dr. Enéas Carneiro e Sua Excelência o ex-Presidente da República Fernando Collor de Mello no debate para Prefeitura de São Paulo em 2000
  • "Não sou doce, sou amargo."
- Congresso Nacional - Comissão de Economia, Indústria e Comércio - Sessão: 0724/03 - 10/06/2003 [7]
  • "Não adianta termos ilusões: o mundo é assim, os países não se relacionam por amizade, é por interesse. Vamos ser realistas, vamos emergir da infância."
- Congresso Nacional - Comissão de Relação Exteriores e Defesa Nacional - Sessão: 0125/03 - 19/03/2003 [7]
  • "É fundamental que a população tome consciência, de uma vez, de que está sendo enganada, mas com sorriso falso, de maneira sub-reptícia, como se todos nós, da Câmara dos Deputados, estivéssemos em um valhacouto de pascácios, isto é, em um refúgio de imbecis."
- Congresso Nacional - Indignação com o índice de reajuste do salário mínimo proposto pelo Governo - Sessão: 133.2.52.O - 23/06/2004 [7]
  • "Parem os senhores governistas de pensar que somos todos idiotas. Sabemos que já perdemos. Não há dúvida quanto a isso. A maioria que os senhores detêm nas mãos é esmagadora, mas não nos tratem como mentecaptos."
- Congresso Nacional - Comissão Especial - PEC 40-A/03 - Reforma Previdência - Sessão: 1003/03 - 23/07/2003 [7]
  • "Senhores, acordemos deste pesadelo. Daqui a 10, 20 anos, outros aqui estarão discutindo uma nova reforma, para reformar não sei mais o quê, para entregar a Amazônia, talvez."
- Congresso Nacional - Justificativa do posicionamento contrário do PRONA à PEC 40 de 2003 (Reforma da Previdência Social) - Sessão: 130.1.52.O - 05/08/2003 [7]
  • "A minha luta é uma luta da verdade contra a mentira, do conhecimento contra a ignorância, da luz contra as trevas. Pretendo criar a era da convicção, da verdade, da decência, da dignidade, da confiança, do preparo, do conhecimento, da inteligência, da ciência e do entusiasmo."
- Congresso Nacional - Defesa de ruptura do Brasil com o sistema financeiro internacional - Sessão: 150.1.52.O - 21/08/2003 [7]
  • "Se Versálio não tivesse tido coragem, talvez até hoje não soubéssemos anatomia, porque ele roubava cadáveres para dissecá-los. É necessário coragem, como teve, por exemplo, o primeiro homem que pôs um cateter na veia e foi até à sala de raios X para ver o cateter no coração. (…) É fundamental ter esmero, dedicação e obstinação — sem isso não se anda —, em qualquer atividade."
- Congresso Nacional - Comemoração dos 60 anos da Sociedade Brasileira de Cardiologia - Sessão: 217.1.52.O - 09/10/2003 [7]
  • "Chega a ser risível para qualquer um de nós, que temos o mínimo de lucidez intelectual, sermos obrigados - por educação, todos somos obrigados a ouvir - a ouvir os discursos dos que defendem esse projeto eivado de retóricas, como se a imbecilidade generalizada dominasse nossas mentes."
- Congresso Nacional - Inocuidade do Estatuto do Desarmamento - Sessão: 239.1.52.O - 23/10/2003 [7]

  • "O Estado se mantém sempre; o Governo é apenas o Estado em ação, que pode levá-lo para frente ou não. Independentemente de quem esteja no poder, a ABIN descurar de informação é estupidez supina. Não existe Governo sem informação."
- Congresso Nacional - Sobre ABIN e Atividades de Inteligência - Sessão: 2111/03 - 27/11/2003 [7]
  • "Paremos — perdoem-me — com a hipocrisia! Tudo está piorando a olhos vistos. Tudo mais é conversa fiada. É um abuso de retórica, embora extraordinária, e tenho o dever de elogiar, mas também é minha obrigação deixar claro aqui que o meu respeito não é, de maneira nenhuma, uma vacina contra minha capacidade de pensar."
- Congresso Nacional - Esclarecimento sobre os índices de desemprego no País - Sessão: 027.3.52.E - 11/02/2004 [7]
  • "Renuncie, Presidente! Presidente, mostre à Nação que V.Exa. crê no Brasil! Reconheça, de público, que V.Exa. não tem condições para conduzir o barco! (…) Não ataco a sua moral, mas a sua condição de governar."
- Congresso Nacional - Exortação ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que renuncie ao cargo - Sessão: 039.2.52.O - 31/04/2004 [7]
  • "Diante de tanta iniqüidade, levantei-me irritadíssimo, como sói ocorrer quando me defronto com a desídia governamental, com a absoluta incúria, com a falta de cuidado dos gerentes dos brasileiros."
- Congresso Nacional - Pedido de intervenção federal no Estado de Rondônia - Sessão: 077.2.52.O - 05/05/2004 [7]
  • "Um aviso para os colegas que defendem índios sem terem noção exata do que se está passando: fui procurado pelos pancararus, pelos caiapós, pelos macuxis e pelos xavantes. Fui procurado por eles como uma esperança. (…) Está na hora de acordarmos, darmos as mãos aos índios e aos garimpeiros, para todos juntos lutarmos contra esse poder mundial hediondo que está tomando a nossa terra, com a desculpa de que está defendendo os índios. Exatamente isso."
- Congresso Nacional - Discussão sobre o conflito ocorrido entre índios e garimpeiros em Rondônia - Sessão: 0542/04 - 12/05/04 [7]
  • "Na verdade, não é mais indignação; na verdade, o que sentimos de quando em quando é vontade de rir. Será que os Líderes do PT pensam que aqueles - entre os quais me incluo - que não concordam com esse absurdo que está sendo proposto temos por acaso a dotação de uma oligofrenia fenilpirúvica? Será que esses senhores pensam que nós, que deles discordamos, temos hipóxia cerebral coletiva? (…) Será que esses senhores, que nos tratam como se fôssemos pacóvios, acreditam que podem convencer-nos, por exemplo, de que o aumento que estão propondo é mais ou menos da ordem da inflação, que já veio sub-repticiamente corroendo os salários da população brasileira? (…) E os senhores diziam que iriam ser a redenção da Pátria."
- Congresso Nacional - Críticas ao comportamento do PT - Sessão: 114.2.52.O - 02/06/2004 [7]
  • "Não existem acordos bons ou maus. Que não se façam acordos."
- Congresso Nacional - Indignação com a violação do acordo de Líderes para votação da matéria - Sessão: 154.1.52.O - 27/08/2003 [7]
  • "O povo tem que ganhar muito pouco, porque assim a demanda é reduzida, diminui o mercado interno, o consumo e sobram mais excedentes para a exportação. (…) Promovem-se campanhas acirradíssimas de controle de natalidade, subvencionadas por órgãos do exterior; incentivam-se procedimentos como a ligadura de trompas e o aborto; aplaude-se o homossexualismo que não gera filhos. Tudo, no fim da linha, visando simplesmente a diminuição da demanda. E justifica-se a política de controle da natalidade afirmando que não teríamos condições de oferecer vida decente às novas pessoas que viessem nascer. "Temos gente demais", afirmam. E pobres cidadãos às vezes repetem: "Há gente demais"."
- Congresso Nacional - Campanha sub-reptícia de países desenvolvidos de manipulação demográfica para contenção de eventual expansão do mercado interno de países em desenvolvimento em geral e do Brasil em particular - Sessão: 124.2.52.O - 15/06/2004 [7]
  • "Claro que não se destrói, por um passe de mágica, em alguns anos, toda a atividade industrial de um país. Mas criam-se feridas que sangram no tecido social de um povo."
- Congresso Nacional - Sobre a crise na Rússia de 93 a 98 - Sessão: 124.2.52.O - 15/06/2004 [7]
  • "Em um mundo de tensões, como é o caso atual do nosso planeta, um país de dimensões continentais como o Brasil precisa estar preparado para a eventualidade de, a qualquer momento, não apenas ser submetido à rapinagem financeira, mas sofrer, sem aviso prévio, a ameaça de perda de parte de seu território."
- Congresso Nacional - Conveniência do aumento do efetivo das Forças Armadas brasileiras para garantia da defesa nacional, sobretudo na região amazônica - Sessão: 124.2.52.O - 15/06/2004 [7]
  • "Peço licença à população brasileira que me ouve para dizer que, mais uma vez, de maneira tenebrosa, aviltante, repugnante, sórdida, torpe, vil, ignominiosa, ela está sendo enganada - e isso é uma torpeza sem limites."
- Congresso Nacional - Indignação com o índice de reajuste do salário mínimo proposto pelo Governo - Sessão: 133.2.52.O - 23/06/2004 [7]
  • "A terra dada aos índios é suficiente para eles andarem por ali durante 600 anos e sequer chegarem a conhecer toda a região. Tudo isso está altamente programado por um monstruoso poder alienígena, que tem interesse nas riquíssimas jazidas que estão no subsolo brasileiro."
- Congresso Nacional - Perplexidade ante a situação de miséria dos índios em reserva indígena de Roraima - Sessão: 014.3.52.O - 03/03/2005 [7]
  • "Nacionalistas por excelência defendem o solo pátrio, a nossa língua como patrimônio fundamental de um povo, poupando-nos de toda e qualquer influência alienígena que pretende assenhorear-se do que é nosso, das nossas riquezas, esquecendo-se totalmente da maior de todas as riquezas de um país: o seu povo."
- Congresso Nacional - Transcurso do Dia do Exército Brasileiro - Sessão: 077.3.52.O - 28/04/2005 [7]
  • "Srs. Deputados, povo brasileiro, o Governo Federal que aí está é antinacional e apátrida. Como tal, é um Governo de pacóvios, liderados por um cidadão sem a mínima condição de cultura para dirigir a Nação. Na verdade, o que faz S.Exa., o Presidente da República, é seguir o comando daqueles que o seguem. Ele não pensa, pensam em seu lugar; não decide, decidem em seu lugar; não governa, governam em seu lugar."
- Congresso Nacional - Posicionamento contrário do PRONA à Medida Provisória 258 de 2005 - Sessão: 297.3.52.O - 08/11/2005 [7]
  • "Está certo o Prof. Osiris quando diz que o verde do gramado da Esplanada dos Ministérios alimentou os que editaram essa medida provisória. Na verdade, deve ter havido uma mutação na configuração gênica dos cístrons dos dirigentes da Pátria. Na mudança de posição de uma base nitrogenada, criou-se nova enzima, que permitiu que se digerisse a celulose. Assim, alimentando-se da grama do Planalto, editaram a MP."
- Congresso Nacional - Transcrição de trechos da matéria intitulada "Magia Predatória", de autoria do Prof. Osíris Lopes Filho - Sessão: 297.3.52.O - 08/11/2005 [7]
  • "Dê-me três minutos e a eleição acaba."
- Usado várias vezes ao longo de campanhas e discursos.
  • "Não consigo olhar para a imprensa de modo imparcial. Ela não traduz a realidade dos fatos. A Veja me chamou de palhaço. Ora, eu dou aulas para médicos há 20 anos. Tenho mil alunos por ano estudando comigo. Um jornalista que se diz cientista político escreveu aleivosias a meu respeito. Não procuro a imprensa. Se um repórter é elegante comigo, recebe o mesmo tratamento. Mas quando já me procura com ar de mofa, ironia, eu o trato devidamente. Já me perguntaram se sou exótico ou fascista. Aliás, nem foi uma pergunta, mas uma afirmação. Fiquei irritado. Exaltei-me. Sem tempo, não retruquei. Aí concluíram que era fascista. Isso é uma distorção. Querer que o Brasil seja livre, querer que nossas riquezas sejam nossas, que tenhamos um lugar ao Sol, como todas as outras nações, isso é ser fascista, meu Deus? Se for, que nos chamem de fascista, tudo bem."
- Estado de S. Paulo, 1994[8]
  • "Condenamos a intervenção de um país em outro. Deixemos que cada país resolva seus problemas. Diria às grandes potências: 'Deixem-nos em paz. Deixem a nossa Amazônia em paz.' Vamos parar com essa história de dar uma terra enorme, maior do que Portugal, para meia dúzia de índios. Vamos acabar com esta história de internacionalização. A economia internacionalizada quer dizer, em outras palavras: nações subdesenvolvidas de joelhos."
- Estado de S. Paulo, 1994 - O Brasil de Enéas[8]
  • "Qualquer migalha que se dê ao homem simples o fará feliz. Quem vivia com uma inflação de 50% ao mês, e de repente, mesmo ganhando a miséria de 65 reais, vê que o dinheiro está estável, suspira de alívio. Essas pessoas têm um imperativo categórico, usando a linguagem de Kant, o grande filósofo alemão: comer. Para elas, pão na mesa é o fundamental. Ficam satisfeitas quando constatam que o dinheiro vale o mesmo que há quatro dias. Compreensível, natural… Mas o Sr. percebe que isso é uma farsa, que daqui a pouco isso vai explodir outra vez. Essas pessoas são tão simples que não sabem o que significa Estado de Emergência Econômica. Mas sentem uma profunda sinceridade quando falo. São atingidas não pela razão fria, mas pela emoção. E aí somos todos iguais: o servente que limpa o chão e o astrofísico. Ambos amam, odeiam, têm esperanças."
- Estado de S. Paulo, 1994 - Sobre o Plano Real[8]
  • "O governo, os meios de comunicação e os institutos de pesquisa mentem, mentem de modo sórdido. Este tripé forma um grande poder. Poder terrível. Maligno. E asfixia a população. O povo sequer pode ser informado. Quando alguém, e somos um exemplo, se levanta, emerge, querendo apenas servir, então não presta, torna-se um perigo, um ditador, fascista. Em 1989 o epíteto era Cacareco – um indivíduo que não tem projeto. E agora que temos um projeto, somos um perigo. Meu Deus, não entendo mais nada. Realmente, não entendo."
- Estado de S. Paulo, 1994[8]
  • "São pessoas lúcidas, que não aguentam mais essa onda de desordem que aí está, que perceberam que vem sendo manejadas, conduzidas qual uma manada de búfalos para o precipício, e que observam ir-se estiolando tudo que presta na nação, os valores cívicos sendo eliminados, destruídos, famílias esquartejadas diante de telas de TV inundadas por imagem de sexo quase explícito no horário nobre… Meu eleitor são essas pessoas, a grande maioria da população. Por isso repito: se tivesse três minutos, bastava isso, não haveria necessidade de segundo turno."
- Estado de S. Paulo, 1994 - Quem são seus eleitores[8]
  • "Não queremos, ninguém quer, mas o Brasil pode se tornar um Haiti descomunal. O que o senhor vê e lê nos meios de comunicação é apenas reflexo de um processo de deterioração termodinâmica do poder. Na verdade, eu repito sempre isso em todas as entrevistas, o que existe é uma submissão nossa, do País, aos ditames do poder chamado Poder Mundial. Quando se fala que a questão hoje está circunscrita ao legislativo, é preciso analisar melhor. Se realmente houve a compra de consciências, existem dois pólos na questão. O problema não esta só no legislativo, pois se houve compra, houve alguém comprando e, obviamente, se alguém comprou está no executivo. Se isso ocorreu, e há uma série de evidências que deve ter ocorrido, nós temos que analisar sob o ponto de vista abrangente: porque o executivo fez isso? Ele fez pra atender a ditames, a interesses que naturalmente estão contra os interesses da nação. Esse é que é o ponto de vista visceral."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre o futuro do Brasil[9]
  • "Veja, por exemplo, a dívida publica. Nós temos - segundo declarações do secretário do Tesouro, publicada em Diário Oficial - R$ 176 bilhões previsto para pagamento de juros da dívida pública. Ora, R$ 176 bilhões é mais de um terço de tudo que é gasto no Brasil com educação e saúde. É claro que há interesses gigantescos em jogo, interesses muito maiores do que o valor que é pago, se é que isso é pago. Então, toda esta crise é apenas um pedaço da questão, não é causa, a causa é um modelo de dependência, a causa é um modelo colonial em que nós vivemos há muito tempo. Agora, lamentavelmente, com a expectativa que o povo tinha com a eleição de um socialista para a presidência, de que o cenário iria mudar, criou-se uma desesperança nacional."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre os principais problemas[9]
  • "Esta medida colocaria o Brasil em risco constitucional. Trata-se de um assunto inviável, seria difícil conseguir cumprir os prazos jurídicos, o que inviabilizaria o procedimento, já que falta pouco mais de um ano para o fim do mandato de Lula. Na época do primeiro escândalo que afetou este Governo, do Caso Waldomiro, eu pedi dentro da Câmara que o presidente renunciasse. A notícia saiu em jornal nenhum, mas esta lá no jornal da Câmara. Eu disse: “presidente, vossa excelência não tem condições para dirigir um País”. Não estou falando de moral, nada disso, eu estou falando de condições pontuais mínimas pra perceber o cenário."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre o processo de impeachment[9]
  • "Nunca havia ouvido falar de “mensalão” antes das denúncias. Mas, tinha minhas desconfianças de que havia algo errado para que o Governo, de repente, conseguisse apoio da bancada. Um exemplo foi o projeto da reforma da previdência que foi votado à 1h da madrugada. Mas não vou falar de “mensalão”, porque “mensalão” é pagamento de trombadinhas, uma conseqüência de todas as ações erradas que o Governo Federal tem cometido."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre o mensalão[9]
  • "Há muito a ser feito. Então, haverá um saldo positivo. É quase impossível que não haja um saldo positivo. Porque, queira ou não, todas as vezes que a verdade vem à tona, ela é positiva. (...) Quando o homem comum percebe que um deputado é pago pra votar contra ele, sempre há uma reação. Depois da borrasca sempre vem a calmaria. Quero eu crer, que a verdade sempre é mais forte. Contra ela não há argumento. Penso então que o balanço será positivo, não tenho dúvida. Estamos passando por um processo de depuração."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre os resultados das CPIs[9]
  • "Na palestra que fiz ontem na OAB, disse que o Brasil detém tudo o que um País necessita pra se por de pé, tudo. Temos as maiores jazidas mundiais de minérios de alta categoria. Por exemplo, eu cito sempre o Nióbio. Sem Nióbio não se fabricam aviões supersônicos. Nós temos a maior riqueza do mundo neste mineral. Cerca de 95% das jazidas estão aqui em Araxá, Minas Gerais. Nós vendendo a preço de banana para o exterior. Mas sem o nióbio o avião supersônico não levanta. Ele é vital, visceral. Agora, estou dando apenas um exemplo. Nós temos o vanádio, o titânio, metal fundamental para isolamento de caldeiras e para a dessalinização da água do mar, que é um dos maiores problemas do século 21. Temos quartzo da melhor qualidade, sem quartzo não se constroem microcomputadores. Tudo isso nós vendemos a menos de meio dólar o quilograma. Ou seja, se nós temos a base, que são as riquezas minerais, se nós temos luz solar, na qual em um dia no Brasil nós temos energia comparável a 120 mil usinas de Itaipu a todo vapor, nós não precisamos nem de petróleo, podemos trabalhar com combustíveis provenientes de óleos vegetais, e isso é projeto meu que esta lá em Brasília. O nosso Petróleo vamos exportá-lo. Nós temos condições de exportar energia, temos tudo."
- A Crítica, 30/07/2005 - Como enfrentar retaliações[9]
  • "No momento em que se tenha um Presidente da República que queira ter uma postura independente, que não esteja atrelado a esse modelo, claro que é possível. A história do mundo se fez assim. O império romano caiu, os impérios carolíngio e otomano caíram. Nós também estamos diante de um império, somos colônia. Então, é possível sim darmos este grito de independência. É claro, haverá momentos de dificuldades, sim. Mas, e agora? Que perspectivas nós temos sendo caudatários das decisões lá de fora? Pagando uma dívida que tem uma lógica extraordinária: quanto mais se paga mais se deve. Então é nesse sentido que eu digo que toda esta crise é ridícula, é coisa de trombadinha. Há coisas infinitamente maiores. Então, ao meu ver, a questão primacial é nós sabermos por que isso aconteceu, o que esteve por trás disso, porque se precisa pagar por um pacote contra o Brasil. Essa é a questão maior."
- A Crítica, 30/07/2005 - Sobre a possibilidade da implantação de sua visão no cenário político mundial[9]
  • "Porque acredito que exista uma saída: romper completamente com o sistema financeiro internacional que movimenta diariamente cerca de US$ 3 trilhões. Diante deste cassino mundial, a globalização é apenas uma palavra bonita que encobre um processo de pirataria, de rapinagem explícita. Ao defender este projeto nacional, o presidente Fernando Henrique Cardoso foi igual ao ex-presidente Fernando Collor de Mello. FHC e Collor são iguais, a única diferença entre eles é que o primeiro é infinitamente mais preparado. Eles venderam todas as nossas riquezas com o argumento ygygvhhhh567854578 de que precisamos pagar nossos compromissos. Isto tudo é uma mentira. A dívida mobiliária, a parte mais importante da dívida interna brasileira, por exemplo, estava em torno de US$ 50 bilhões antes de FHC assumir e, hoje, ultrapassa os US$ 200 bilhões."
- A Crítica, 30/07/2005 - Por que o senhor é candidato?[9]
  • "Anular todas as privatizações. Elas foram inconstitucionais e é possível provar. A privatização da Vale do Rio Doce, por exemplo, foi uma imundície. Todas as empresas que foram vendidas vão voltar para seus antigos donos - os brasileiros. Gastamos cerca de US$ 5 bilhões por mês para pagar juros da dívida externa e não temos dinheiro para resolver o problema da seca no Nordeste. Tudo isso é de um cinismo despudorado."
- A Crítica, 30/07/2005 - Que remédio o senhor daria para estancar esta sangria?[9]

Bordões

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  • "Meu nome é Enéas!"
- Bordão que o consagrou durante o horário de propaganda política na TV brasileira, sempre acompanhando da 5ª de Beethoven ao fundo.
  • "Nossa arma é a verdade."
- Slogan I do PRONA
  • "Quem é do PRONA carrega o Brasil no peito."
- Slogan II do PRONA
  • "O fim da desordem."
- Slogan III do PRONA
  • "Com barba ou sem barba, meu nome é Enéas!"
- Bordão II

Referências

  1. Um Grande Projeto Nacional - Capítulo 19 - O Futuro: Setor Tecnológico e Industrial. (1998). Um Grande Projeto Nacional [Projeto de Governo]. Brasil: Enéas Carneiro. (em português)
  2. 2,0 2,1 Dr. Enéas Carneiro concedida ao apresentador Luiz Nogueira. (2006). Sábado Especial [programa de TV]. Brasil: Rede Vida. (em português)
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 Teatro Imprensa - Convenção Nacional do PRONA - São Paulo, 20 de dezembro. (1997). Doutor Enéas Carneiro - Discurso Completo - Convenção do PRONA 98. (em português)
  4. Congresso Nacional - Palestra em Brasília - O que é a Vale? - Metais Estratégicos. (1998). Doutor Enéas Carneiro. (em português)
  5. 5,0 5,1 Arquivo do Pânico - Entrevista de Enéas - Pânico na Jovem Pan - Janeiro. (2006). Entrevista (Rádio). (em português)
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4 Palestra para estudantes da Universidade de São Paulo - USP. (2000). Dr. Enéas Carneiro (Vídeo). (em português)
  7. 7,00 7,01 7,02 7,03 7,04 7,05 7,06 7,07 7,08 7,09 7,10 7,11 7,12 7,13 7,14 7,15 7,16 7,17 7,18 7,19 7,20 7,21 7,22 Discursos e Notas Taquigráficas - Câmara dos Deputados - http://www2.camara.leg.br/deputados/discursos-e-notas-taquigraficas
  8. 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 São Paulo, 1994. (1994). São Paulo [Entrevista]. Brasil: Estado de S. Paulo. (em português)
  9. 9,0 9,1 9,2 9,3 9,4 9,5 9,6 9,7 9,8 A Crítica. (30/07/2005). Enéas Carneiro [Entrevista]. Brasil: Jornal A Crítica. (em português)