Elizabeth Gould Davis

Elizabeth Gould Davis (?) foi uma escritora estadunidense.

Elizabeth Gould Davis
Nascimento 1910
Kansas
Morte 1974 (63–64 anos)
Sarasota
Cidadania Estados Unidos da América
Ocupação bibliotecária, escritora

Verificadas

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The First Sex

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  • "A história registrada começa com uma revolução patriarcal. Deixe-a continuar com a contra-revolução matriarcal que é a única esperança para a sobrevivência da raça humana."
    • The First Sex, p. 18 - Introdução (1971).
  • "Os órgãos reprodutivos das mulheres são muito mais antigos que os dos homens e muito mais altamente evoluídos. Mesmo nos mais baixos mamíferos, assim como nas mulheres, os ovários, útero, vagina, etc., são semelhantes, indicando que o sistema reprodutor feminino foi uma das primeiras coisas aperfeiçoadas pela natureza. Por outro lado, os órgãos reprodutivos masculinos, os testículos e o pênis variam tanto entre espécies e através do curso da evolução quanto o formato do pé — do casco à pata. Aparentemente, então, o pênis masculino evoluiu para servir à vagina, não a vagina para servir ao pênis."
    • The First Sex, capítulo 1 (1971).
  • "Provas de que o pênis é um desenvolvimento muito posterior à vulva feminina são encontradas na evidência de que o próprio macho é uma mutação tardia da criatura feminina original. Pois o homem é uma fêmea imperfeita. Geneticistas e fisiologistas nos dizem que o cromossomo Y que produz machos é um deformado e quebrado cromossomo X — o cromossomo feminino. Todas as mulheres têm dois cromossomos X, enquanto o macho tem um X derivado de sua mãe e um Y de seu pai. Parece bastante lógico que este pequeno e torcido cromossomo Y é um erro genético — um acidente da natureza, e que originalmente havia somente um sexo — o feminino."
    • The First Sex, capítulo 1 (1971).
  • "A reprodução assexual das fêmeas, partenogênese, não é só possível mas ainda ocorre aqui e ali no mundo moderno, talvez como uma sobrevivência atávica do outrora único meio de reprodução em um mundo todo feminino."
    • The First Sex, capítulo 1 (1971).
  • "A ideia de autoridade feminina está tão profundamente fixada no subconsciente humano que mesmo depois de todos estes séculos de direitos do pai o filhinho instintivamente considera a mãe como a autoridade suprema. Ele olha para o pai como igual a ele mesmo, igualmente sujeito à regra da mãe. As crianças têm que ser educadas para poder amar, honrar, e respeitar o pai, uma tarefa usualmente adotada pela mãe."
    • The First Sex, capítulo 7 (1971).
  • "Nas sociedades civilizadas atualmente ... a inveja do clitóris, ou inveja do útero, toma formas sutis. A necessidade constante do homem de depreciar a mulher, de humilhá-la, de negá-la direitos iguais, e de diminuir suas façanhas — todas são expressões da sua inveja e medo inatos."
    • The First Sex, capítulo 9 (1971).
  • "Não é com os homens que a maioria das mulheres se preocupam quando elas se levantam em defesa ao status quo. Seu aparente endosso à supremacia masculina é, antes, um esforço patético por auto-respeito, auto-justificação, e auto-perdão. Depois de mil e quinhentos anos de sujeição aos homens, as mulheres Ocidentais acham quase insuportável encarar o fato de que têm sido enganadas e escravizadas por seus inferiores — que o senhor é menos que a escrava."
    • The First Sex, capítulo 21 (1971).
  • "O fato é que os homens necessitam das mulheres mais do que as mulheres necessitam dos homens; e então, ciente deste fato, o homem tem procurado manter a mulher dependente dele economicamente como o único método disponível para ele fazer-se necessário para ela. Como no início a mulher não se tornaria sua escrava voluntária, ele tem feito ao longo dos séculos uma sociedade na qual a mulher deve servi-lo para sobreviver."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971).
  • "Os Homens insistem que não se importam que as mulheres sejam bem sucedidas contanto que elas conservem sua "feminilidade". No entanto, as qualidades que os homens consideram "femininas": timidez, submissão, obediência, tolice, e auto-depreciação — são exatamente as qualidades mais garantidas para assegurar a derrota da mais talentosa aspirante."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971).
  • "Para masculinistas de ambos os sexos, "feminilidade" significa tudo o que os homens têm embutido na imagem feminina nos últimos séculos: fraqueza, imbecilidade, dependência, masoquismo, insegurança, e uma certa sexualidade "bonequinha" que é na verdade apenas uma projeção dos sonhos masculinos. Para "feministas" de ambos os sexos, feminilidade é sinônimo do eterno princípio feminino, conotando força, integridade, sabedoria, justiça, confiança, e um poder psíquico estrangeiro e portanto perigoso para os laboriosos masculinistas de ambos os sexos."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971).
  • "A erroneamente chamada mulher "feminina", tão admirada pelo seu criador, o homem — a mulher que é complacente com sua inferioridade e que tem engolido a imagem que o homem fez dela como sua "ajudante" ordenada e nada mais — é, na realidade, a mulher "masculina". A mulher verdadeiramente feminina não pode deixar de se inflamar com a raiva interior que vem de ter que se identificar com a imagem negativa dela feita por seu explorador, e ter que se conformar à ideia de seu perseguidor da feminilidade e suas limitações decretadas pelo homem."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971).
  • "O Homem é por natureza um materialista pragmático, um mecânico, um amante de equipamentos e engenhocas; e estas são as qualidades que caracterizam o "estabelecimento" que regula a sociedade moderna: pragmatismo, materialismo, mecanização, e aparelhagem. A Mulher, por outro lado, é uma idealista prática, uma humanitária com um forte senso de nobreza obrigatória, uma altruísta em vez de capitalista."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971).
  • "Na nova ciência do século XXI, não a força física, mas a força espiritual vai liderar o caminho. Dons mentais e espirituais serão mais necessários do que dons de natureza física. A percepção extra-sensorial terá prioridade sobre a percepção sensorial. E nessa esfera a mulher voltará a predominar. Ela, que foi venerada e adorada pelo homem primitivo por causa de seu poder de ver o invisível será mais uma vez o eixo — não como sexo, mas como mulher divina — sobre o qual a próxima civilização, como antigamente, girará."
    • The First Sex, capítulo 22 (1971). Este é o último parágrafo de seu livro, que explicou a tese de que as mulheres eram originalmente o sexo dominante e superior.

Sem fontes

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  • "Porque admiram os músculos e a força física, os homens acreditam que as mulheres têm igual admiração."
    • Elizabeth Gould Davis
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