Edgar Morin

filósofo, antropólogo e sociólogo francês

Edgar Morin (?) foi um filósofo francês.

Edgar Morin
Edgar Morin
Edgar Morin in 2011.
Nascimento Edgar Nahoum
8 de julho de 1921
9.º arrondissement de Paris (França)
Cidadania França
Cônjuge Sabah Abouessalam, Edwige Morin, Johanne Harrelle
Filho(a)(s) Véronique Grappe-Nahoum, Irène Nahoum
Alma mater
  • Faculdade de Direito de Paris
Ocupação filósofo, sociólogo, membro da Resistência Francesa, realizador de cinema
Prêmios
  • Grã Oficial da Ordem Nacional do Mérito (70 ans de services, 2012)
  • Comendador das Artes e das Letras
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
  • Prêmio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1987)
  • Prêmio Internacional Catalunha (1994)
  • doutor honoris causa da Universidade Nacional de San Marcos
  • doutor honoris causa na Universidade de Laval (2007)
  • Doutor honorário da Universidade Livre de Bruxelas
  • doutor honoris causa da Universidade de Genebra
  • honorary doctor of the University of Valencia (2004)
  • Prêmio Internacional Viareggio-Versilia (1989)
  • Grande-Oficial da Legião de Honra (2016)
  • honorary doctor of the University of Santiago, Chile
  • honorary doctor of Veracruzana University
  • Prix Halphen (1983)
  • Honorary degree of the University of Macerata
  • honorary doctorate from the Pontifical Catholic University of Peru
  • Knight Officer of the Order of Civil Merit (Spain)
  • Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
  • Order of Merit of the Principality of Liechtenstein
  • Ordem do Mérito Civil
  • Grã-cruz da Legião de Honra (2021)
Empregador(a) Centre National de la Recherche Scientifique, École des hautes études en sciences sociales
Obras destacadas La Méthode
Movimento estético filosofia continental, Socioconstrutivismo, antropologia
Religião ateísmo

Verificadas

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  • "Dizem-nos que a política 'deve' ser simplificadora e maniqueísta. Sim, claro, em sua concepção manipuladora que utiliza as pulsões cegas."
- Introdução ao pensamento complexo, Edgar Morin, Ed. Sulina, Trad. Eliane Lisboa
  • "Todo ser físico cuja atividade comporta trabalho, transformação e produção pode ser concebido como máquina ...Quando evoquei as estrelas, "máquinas/motores em fogo". Não era apenas uma imagem através da qual eu projetava no céu os reflexos flamejantes de nossos cadinhos, caldeiras e forjas. Já era para sugerir que a sua prodigiosa organização fazia dela a máquina-mãe da qual nossas máquinas industriais terrestres são os últimos abortos".
- O método I, a natureza da natureza. p.198.
  • "Assim, a energia, cumprindo de maneira absoluta a atomização do mundo físico, cumpre também a dominação da natureza pelo homem. Todo progresso na manipulação da energia corresponde no mais uma regressão do ser e da existência: o cavalo-vapor expulsa o cavalo-bosta."
- O método I, a natureza da natureza, p.336.
  • "Assim, a mensagem "bons beijos", em tibetano, é ruído para meus ouvidos, mesmo representando informação tibetana. A língua chinesa é redundância para oitocentos milhões de chineses, entre os quais ela é o código comum, é, para mim, ruído. Vê-se bem que informação e redundância viram ruídos assim que não há mais código comum entre receptor e emissor, já que a chave de sua distinção reside no código."
- O método I, a natureza da natureza, p.419.
  • Sobre alguns conceitos importantes de sistemas complexos:
Competência: "a aptidão organizacional para condicionar ou determinar uma certa diversidade de ações/transformações/produções..."
Práxis: "conjunto de atividades que efetuam transformações, produções, performances a partir da competência..."
Homeostase:(Cannon, 1932) conjunto de processos orgânicos que agem para manter o estado estacionário..."
Emergências:"'qualidade da parte enquanto 'controladora' do todo ou/(não) diminuir a competência de certas partes...
  • "Por mais diferentes que eles possam ser, os elementos ou indivíduos constituindo um sistemas tem pelo menos uma identidade comum de vinculação à unidade global e de obediência às suas regras organizacionais."
- O método I, a natureza da natureza. p.37.
  • Sobre os seres de terceiro tipo: A sociedade
"o ser social de terceiro tipo tem algo mais e algo menos que o indivíduo humano (segundo tipo)
Algo mais: dispõe de poderes e de qualidades organizacionais sobre-humanos e escapa a mortalidade dos indivíduos. Ao contrário do ser humano, a sociedade não está submetida a uma espécie e não morre naturalmente; só morre quando, vendada por um inimigo poderoso e impiedoso, é decapitada pelo aniquilamento do seu Estado, totalmente subjugada e que a sua população é deportada ou integrada na sociedade do Estado vencedor.
algo menos: utiliza o pensamento e a consciência dos seres humanos que a governa, mas não dispõe da auto-reflexão que é próprio da consciência individual. Não tem, portanto, repito, consciência própria. Não pode dizer 'eu, mim', no máximo, um membro da realeza pode dizer, 'o Estado sou eu'. Em outras palavras, por maior que sejam os seus poderes de sujeição dos indivíduos, o Estado não pode tornar-se nem Espírito verdadeiro nem, como pensava Hegel, sujeito verdadeiro.
- O método V: a humanidade da humanidade, 2005, p.149

Ver também

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Os Sete saberes necessários à Educação do Futuro" livro de Edgard Morin