Christopher McCandless

jovem visionário, viajante solitário e andarilho norteamericano, abandonou a vida em sociedade para viver seu sonho utópico de liberdade. Infelizmente morreu no Alasca em 1992.
Christopher McCandless em outros projetos:

Christopher McCandless (12 de fevereiro de 1968 - 18 de agosto de 1992) foi um viajante americano que morreu perto do Parque Nacional Denali depois de caminhar sozinho na selva alasquiana com pouca comida e equipamento.


  • "Com todo este dinheiro, vagabundear é demasiado fácil. Os meus dias eram mais excitantes quando não possuía um tostão... Wayne devias mesmo ler o romance Guerra e Paz. Quando disse que tu és um dos homens com mais carácter que alguma vez conheci, estava a falar a sério. O livro é impressionante e extremamente simbólico. Inclui pormenores que acho que vais entender. Detalhes que escapam á maior parte das pessoas..."
- (Chris, em carta enviada a Wayne)
  • "Gostaria de repetir o conselho que lhe dei antes: acho que você deveria promover uma mudança radical em seu estilo de vida e começar a fazer corajosamente coisas em que talvez nunca tenha pensado, ou que fosse hesitante demais para tentar. Tanta gente vive em circunstâncias infelizes e, contudo, não toma a iniciativa de mudar sua situação porque está condicionada a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo, tudo isso que parece dar paz de espírito, mas na realidade nada é mais maléfico para o espírito aventureiro do homem que um futuro seguro. A coisa mais essencial do espírito vivo de um homem é sua paixão pela aventura. A alegria da vida vem de nossos encontros com novas experiências."
  • "Dois anos ele caminha pela Terra. Sem telefone, sem piscina, sem animais, sem cigarros. Liberdade total. Um extremista. Um viajante cuja estrada é a sua casa. Fugiu de Atlanta. Não deseja voltar porque o Oeste é o melhor. Agora depois de dois anos de caminhada aproxima-se a grande e final aventura... Para nunca mais ser possuído pela civilização ele escapa, e caminha sozinho sobre a terra..."
- A.lexander Supertramp, Maio 1992
  • "E se eu for correndo e sorrindo para os teus braços? Verás depois o que eu vejo agora?'
  • "Se pensas que a Alegria emana, apenas ou principalmente, das relações humanas estás errado. Deus colocou tudo á nossa volta. Está presente no tudo e no nada que possamos experimentar."
- (Chris McCandless, em carta enviada a Ron Franz)

Sobre editar

  • "Via-se logo que Alex era inteligente. Lia muito. Utilizava muitas palavras caras. Acho que se meteu em sarilhos porque pensava de mais. Por vezes esforçava-se demasiado para entender o mundo, para compreender a razão que levava as pessoas a serem tão más umas para as outras com tanta frequência. Tentei dizer-lhe por diversas vezes que era um erro aprofundar demasiado esse tipo de coisas, mas Alex (pseudónimo de Chris) ficava preso ás questões..."
- (Westerberg, em O Lado Selvagem de Jon Krakauer"
  • "Ele é uma espécie de alter-ego de muita gente. McCandless me fascinou. O rito de passagem que escolheu para si me tocou muito. Por isso foi importante eu ir a todos os lugares reais e absorvê-los."
- Sean Penn
  • "Chris conheceu muita gente, algumas pessoas durante apenas uns minutos ou horas, a impressão que ele deixou nessa gente foi de tal modo indelével que se torna óbvio que estamos na presença de uma existência excepcional. Ele conseguiu tocar toda a gente. E havia outros pontos que faziam dele um caso à parte. Quase todos os jovens que saem de casa vêm da pobreza, mas ele vinha de uma família rica. Passou 113 dias sozinho, cerca de 79 deles por escolha própria, num local de tal modo inóspito como o Alasca, onde todos os anos a Natureza inclemente faz desaparecer tanta gente. Há, de facto, muita gente que, todos os anos, parte para longe em jornadas de esclarecimento pessoal, de descoberta... Mas não houve ninguém como este miúdo. A vida dele emocionou-me de uma maneira muito especial."
- Sean Penn