Charlie Chaplin

ator cômico e cineasta inglês (1889–1977)
(Redirecionado de Charles Chaplin)

Charles Spencer Chaplin (16 de abril de 188925 de dezembro de 1977) foi um ator e diretor de comédia, usualmente conhecido pelo seu nome de palco Charlie Chaplin.

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin
Publicity portrait of Charlie Chaplin, c. 1920
Nascimento Charles Spencer Chaplin
16 de abril de 1889
Walworth
Morte 25 de dezembro de 1977 (88 anos)
Manoir de Ban
Residência Manoir de Ban, Beverly Hills
Sepultamento cemetery of Corsier-sur-Vevey
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino Unido
Estatura 163 cm
Progenitores
  • Charles Chaplin
  • Hannah Chaplin
Cônjuge Mildred Harris, Lita Grey, Paulette Goddard, Oona O'Neill
Filho(a)(s) Charles Chaplin, Geraldine Chaplin, Michael Chaplin, Josephine Chaplin, Victoria Chaplin, Eugene Chaplin, Christopher Chaplin, Jane Chaplin, Sydney Chaplin
Irmão(ã)(s) Wheeler Dryden, Sydney Chaplin
Alma mater
  • Cuckoo Schools
  • Black-Foxe Military Institute
Ocupação realizador de cinema, compositor, ator de cinema, roteirista, produtor cinematográfico, comediante, montador, autobiógrafo, ator de teatro, compositor de bandas sonoras, ator, realizador, produtor, escritor
Prêmios
  • Comandante da Legião de Honra
  • Kinema Junpo award
  • Oscar Honorário (O Circo, 1929)
  • Bodil Honorary Award (1959)
  • Silver Ribbon for best foreign film director
  • World Peace Council prizes
  • Leão de Ouro (1972)
  • Jussi Awards
  • BAFTA Fellowship Award (1976)
  • Prémio Erasmus (1965)
  • Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico (1975)
  • Prêmio da Academia de Melhor Trilha Sonora Original (Luzes da Ribalta, Oscar 1973, 1973)
  • Oscar Honorário (1972)
  • National Board of Review Award for Best Film
  • estrela na calçada da fama de Hollywood
  • Grã-Oficial da Ordem do Mérito da República Italiana (1952)
  • Ordem do Império Britânico
  • Ordem do Mérito da República Italiana
  • Óscar
  • Golden Lion for Lifetime Achievement
Empregador(a) Estúdios Keystone, Essanay Studios, Mutual Film Corporation
Causa da morte acidente vascular cerebral, hemorragia intracerebral
Página oficial
https://www.charliechaplin.com
Assinatura

  • "Mais que de máquinas, precisamos de humanidade"
- More than machinery we need humanity
- The Great Dictator (1940)
  • "A beleza existe em tudo - tanto no bem como no mal. Mas somente os artistas e poetas sabem encontrá-la." p. 69
  • "A beleza é, no meu entender, uma onipresença da morte e do encanto, uma risonha melancolia que discernimos em todas as coisas da Natureza e da existência, essa comunhão mística que sente o poeta... algo assim como um raio de sol dourado e poeira que esvoaça, ou como uma rosa caída na sarjeta" p. 463.
  • "A humanidade não se divide em heróis e tiranos. Suas paixões, boas ou más, foram-lhes dadas pela sociedade, não pela natureza." p. 86
  • "A persistência é o caminho do êxito." p. 118
  • "As duas personalidades que eu mais desejaria recriar em um filme seriam Napoleão e Jesus Cristo... Não representaria Napoleão como um general poderoso, mas como um ser fraco, taciturno, quase melancólico, e sempre importunado pelos membros de sua família. Quanto ao Cristo, gostaria também de modificá-lo no espírito das massas. Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformada pela tradição. Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres, e crianças. As pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo. Não mais seria um homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior incompreendido de todos os tempos." p. 110
  • "Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. Os bons filmes constituem uma linguagem internacional, respondem à necessidade que os homens têm de alegria, de piedade e de compreensão. São um meio de dissipar a onda de angústia e de medo que invade o mundo de hoje... Se pudéssemos pelo menos trocar entre as nações, em grande quantidade, os filmes que não constituem uma propaganda agressiva, mas que falam a linguagem simples dos homens e das mulheres simples... isso poderia contribuir para salvar o mundo do desastre." p. 114
  • "Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós." p. 64
  • "Creio que o pecado é realmente um mistério tão grande como a virtude." p. 452.
  • "Eu continuo a ser uma coisa só, apenas uma coisa - um palhaço, o que me coloca em nível bem mais alto que o de qualquer político."
- Chaplin, em "Frases da Semana", The Observer, 17-VI-1960 p. 164
  • "Excerto: (...) A pantomima é muito apreciada na Inglaterra, e sentindo-me inclinado para essa arte, fiquei contente por me poder dedicar a ela...

Sem minha mãe, todavia, pergunto-me se teria alcançado o êxito nesse gênero. Era o mimo mais prodigioso que vi. Ela ficava horas à janela olhando a rua e reproduzindo com suas mãos, seus olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o que se passava lá embaixo, e isso nunca acabava. E foi olhando-a e observando-a que não somente aprendi a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto, mas também a estudar o homem. (...) In: CHAPLIN por ele mesmo, Editora Martin Claret, p. 74-75

  • "Há dentro de nós alguma coisa que nos induz a esquecer o ódio e os aspectos desagradáveis da vida" p. 463.
  • "Meus aposentos eram requintadíssimos. Não posso imaginar coisa mais triste do que alguém habituar-se ao luxo. Toda vez que eu entrava no Carlton era como se penetrasse num paraíso dourado. Ser rico em Londres é viver de momento a momento uma aventura excitante. O mundo, um divertido espetáculo."
- Seu pensamento ao entrar num hotel luxuoso. p. 335
  • "Na verdade, o personagem Carlitos - essa figura que não sou eu, mas que se assemelha comigo como a um irmão - é para mim uma terrível responsabilidade." p. 110
  • "Nada é permanente nesse mundo cruel - nem mesmo os nossos problemas.""Nothing is permanent in this wicked world - not even our troubles", in: brainyquote.
  • "Não creio em nada e de nada descreio. O que concebe a imaginação aproxima-nos tanto da verdade como o que pode provar a matemática." p. 292
  • "Não é preciso ser judeu para ser antinazista. Basta ser uma pessoa humana, decente e normal." p. 408* "Minha fé é no desconhecido, em tudo que não podemos compreender por meio da razão." p. 292
  • "No correr da última cena, notei que Einstein enxugava os olhos - mais uma prova de que os cientistas são incuravelmente sentimentais."
- Chaplin falando de Einstein, quando este esteve presente na estreia do filme Luzes da Cidade p. 332
  • "Por simples bom senso, não acredito em Deus. Em nenhum."
- Citação de Chaplin no livro Manual of a Perfect Atheist de Eduardo Del Rio Garcia (1994)
  • "Que eu seja um comediante - mas um comediante que pensa." p. 110
  • "Quem está distante sempre nos causa maior impressão" p. 340
  • "Uma pessoa pode ter uma infância triste e mesmo assim chegar a ser muito feliz na maturidade. Da mesma forma, pode nascer num berço de ouro e sentir-se enjaulada pelo resto da vida." p. 74
  • "Se o autor não se emociona com a sua própria criação, dificilmente pode esperar que outros o façam. Com franqueza, divirto-me com as minhas comédias mais do que o público." p. 474
  • "Seja qual for a melodia, o resto é apenas floreio"
- Sua discussão com o arranjador de seus filmes p. 330

Citações em Filmes Falados

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O Último discurso do filme "O Grande Ditador"

Este é o texto mais famoso de Chaplin feito para a cena final do filme O Grande Ditador. Nos livros sobre Chaplin escritos em língua portuguesa (Brasil), o texto recebe o título "Apelo aos Homens". É o único texto em prosa divulgado corretamente na internet creditado a Chaplin, é também o único texto presente em seu WebSite Oficial, [1]. O discurso às vezes é divulgado na íntegra, às vezes em forma de citações curtas:

  • "Lamento, mas não quero ser um imperador. Esse não é o meu objetivo. Não quero comandar ou conquistar ninguém. Eu gostaria de ajudar todos, se possível. Judeus, gentios, negros, brancos. Todos queremos ajudar um o outro. Os humanos são assim. Queremos viver pela felicidade do outro, não pela miséria do outro. Não queremos odiar e desprezar um o outro. Neste mundo há espaço para todos. E a boa terra é rica e pode prover a todos. O modo de viver pode ser livre e bonito, mas perdemos o modo.
    A cobiça lavou as almas dos homens, embarreirou o mundo com o ódio, levou-nos a passos-de-ganso à miséria e a um derramamento de sangue. Desenvolvemos a velocidade, mas nos fechamos. O maquinário que dá abundância nos deixou na carência. O nosso conhecimento nos fez cínicos. A nossa inteligência, duros e maus. Pensamos demais e sentimos de menos. Mais que maquinário, precisamos de humanidade. Mais que inteligência, precisamos de bondade e gentileza. Sem essas qualidades, a vida será violenta e tudo será perdido.
    O avião e o rádio nos aproximaram. A verdadeira natureza dessas invenções clamam pelo bem nos homens, clama pela irmandade universal, pela unidade de todos nós. Mesmo agora, minha voz está alcançando milhões pelo mundo, milhões de homens, mulheres e criancinhas desesperadas, vítimas de um sistema que faz homens torturarem e aprisionarem pessoas inocentes.
    Àqueles que puderem me ouvir, digo: não se desesperem. A miséria que está agora sobre nós é senão o falecimento da cobiça — a amargura dos homens que temem o caminho do progresso humano. O ódio dos homens passará e ditadores morrerão, e o poder que tiraram do povo retornará ao povo. E enquanto morrerem os homens, nunca perecerá a liberdade.
    Soldados! Não se entreguem a brutos, homens que desprezam vocês, escravizam vocês, que regem as suas vidas, dizem-lhes o que fazer, o que pensar, o que sentir! Que furam vocês, dão-lhes ração diária, tratam vocês como gado, usam vocês como bucha de canhão. Não se entreguem a esses homens desnaturados, homens-máquinas com mentes de máquina e corações de máquina! Vocês não são máquinas! Vocês não são gado! Vocês são homens! Vocês têm o amor da humanidade em seus corações! Vocês não odeiam! Apenas o desamado ódio — o desamado e o desnaturado! Soldados! Não lutem pela escravidão! Lutem pela liberdade!
    No 17º capítulo de São Lucas está escrito “o reino de Deus está dentro do homem”, não um homem nem um grupo de homens, mas em todos os homens! Em vocês! Vocês, o povo, têm o poder, o poder de criar máquinas, o poder de criar felicidade! Vocês, o povo, têm o poder de fazer esta vida livre e bonita, de fazer desta vida uma maravilhosa aventura.
    Então, em nome da democracia, vamos usar esse poder, vamos todos nos unir. Vamos lutar por um mundo novo, um mundo decente que dará aos homens a chance de trabalhar, que dará à juventude um futuro e à velhice, uma segurança. Pela promessa dessas coisas, brutos subiram ao poder. Mas eles mentem! Não cumprem a promessa deles! Nunca cumprirão!
    Ditadores se libertam, mas escravizam o povo! Agora vamos lutar para cumprir essa promessa! Vamos lutar para libertar o mundo, para acabar com as barreiras nacionais, para acabar com a cobiça, com o ódio e a intolerância. Vamos lutar um mundo da razão, um mundo onde a ciência e o progresso conduzirão à felicidade de todos os homens. Soldados! Em nome da democracia, vamos todos nos unir!"

Citações de "Luzes da Ribalta"

  • "O tempo é o melhor autor. Sempre encontra um final perfeito." [2]
- Dito pelo personagem Calvero, interpretado por Chaplin

Citações de "Monsieur Verdoux"

  • Sobre mulheres: "Amo-as... porém não as admiro"
- Frase do personagem Monsieur Verdoux, do filme de mesmo nome, um homem que se casa com mulheres ricas para depois assassiná-las e ficar com seu dinheiro. [2] p. 447

Atribuição incorreta

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  • "A beleza é a única coisa preciosa na vida. É difícil encontrá-la, mas quem consegue, descobre tudo." [carece de fontes?]
  • "A letra da canção "Smile", [3], foi composta por John Turner e Geoffrey Parsons em 1954, [4]. Apenas a melodia foi composta por Charles Chaplin para o filme Tempos Modernos em 1936. A tradução, "Sorri", foi feita por João de Barro, mais conhecido como Braguinha, em 1955.
  • "A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. Você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo com um ótimo orgasmo!!! Não seria perfeito?"
- Em sites em inglês o texto nunca foi atribuído a Chaplin. Já foi atribuído a vários outros autores, mas o único site confiável em inglês explica que o texto acima é de Sean Morey, [5], [6].
  • "A verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos. [Em busca da autoria]
  • "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente; antes que a cortina se feche e a peça acabe sem aplausos"
- Não há informações sobre a ocasião da criação desta citação, não está na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin. Esta citação acompanha o texto "Uma lição de Amor" (outros títulos: "Amor", "Viva Intensamente", "Eu queria"; trecho: 1° Colegial - Enquanto sentado na aula de inglês, eu admirava a garota ao meu lado), que também não é de Chaplin. A citação já foi atribuída a Carlos Drummond de Andrade e também não é dele.
- Uma citação com ideia semelhante e que pertence a Chaplin é a seguinte:
  • "Creio que não se pode fazer nada de grande na vida se não se fizer representar o personagem que existe dentro de cada um de nós." [4] p. 64
  • "A vida me ensinou... A dizer adeus às pessoas que amo, sem tira-las do meu coração. Sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostra-las que sou diferente do que elas pensam (...) [carece de fontes?]
  • "Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante."
- Última estrofe do poema 'Vida' ("Já perdoei erros quase imperdoáveis..."), de Augusto Branco[1]
  • "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
- O texto acima já foi atribuído na internet a Chaplin e Saint-Exupéry (dizem ser uma citação presente no livro O Pequeno Príncipe, o que não é verdade). Não está na bibliografia consultada, por isso não se garante que seja de Chaplin, por enquanto o autor é desconhecido.
  • "Cada um tem de mim exatamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou não suporto falsidade e mentira, a verdade pode machucar, mas é sempre mais digna.(...) AD
  • "Chega um momento em sua vida, que você sabe: Quem é imprescindível para você, quem nunca foi, quem não é mais, quem será sempre!" [carece de fontes]
  • “Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos.” (Autor Desconhecido)
  • "Com o uso da palavra não há mais lugar para a imaginação." [carece de fontes?]
  • "Existe um lugar onde ninguém pode tirar você de mim/Esse lugar se chama pensamento e nele você me pertence." (Disco Voador/Patrão do Pagode)
  • "Já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, mas também decepcionei alguém. Já abracei para proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos,e amigos que eu nunca mais vi. Amei e fui amado, mas também fui rejeitado, fui amado e não amei. Já gritei e pulei de tanta felicidade, já vivi de amor e fiz juras eternas, e quebrei a cara muitas vezes! Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só para escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade, tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo)! Mas vivi! E ainda vivo. Não passo pela vida. E você também não deveria passar. Viva!Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, por que o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante."
- Na internet há várias versões do texto acima e até meados de 2008 o autor era desconhecido. Chegou-se a acreditar que este texto tivesse sido inspirado no texto Curriculum Vitae de Felix Coronel(registrado na Biblioteca Nacional e escrito em livro em 2003), entretanto, foi constatada a autoria deste texto que é do poeta brasileiro Augusto Branco (ver site oficial do autor:http://www.augustobranco.com) o qual não costumava assinar seus textos, dando espaço para que os internautas associassem o texto a Charles Chaplin, mas o poema está registrado na Fundação Biblioteca Nacional com autoria de Augusto Branco, conforme os dados a seguir:

Poema: Vida Autor: Augusto Branco (pseudônimo) Número de Registro: 449.877 Livro: 845 Folha: 37

  • "Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante." [ACIMA o porquê carece de fontes para Chaplin]
  • "O sol faz um enorme espetáculo ao nascer e, mesmo assim, a maioria de nós continua dormindo." [carece de fontes?]
  • O texto "O Milagre de um novo dia" (trecho: Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho a fazer até que o relógio marque meia noite), [7] não é de Chaplin, é uma versão livre de Silvia Schmidt para o texto de Kirk McJay chamado "A new day", porém em sites em inglês não há nenhuma informação sobre quem é Kirk McJay, além disso, se o texto fosse de Chaplin, no mínimo estaria em seu site oficial e o que ocorre é que em sites em inglês nunca foi atribuído a Chaplin, mas a autor desconhecido. [8]
  • O texto "Quando me amei de verdade" [9] não é de Chaplin, é uma tradução de trechos presentes no livro "When I love myself enough" [10] de Kim & Alison McMillen. A versão brasileira foi feita por Iva Sofia G Lima e foi publicada pela Editora Sextante [11]. Obs:"Quando me amei de verdade" (When I loved myself enough, dos McMIllen), foi traduzida em sites BR/PT com o título "As I began to love myself" por motivos óbvios não é de Chaplin.
  • Os textos "Ei! Sorria!" [12] e "Preciso de Alguém" [13] não são de Chaplin, são de Cristiana Passinato e estão com os direitos autorais reservados.
  • "Não faças do amanhã o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás ... mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te."
- Não está na bibliografia consultada. Esta citação finaliza o texto "Tua Caminhada" (trecho: Tua caminhada ainda não terminou/A realidade te acolhe) que também não está nos livros da bibliografia, mas circula na internet atribuído a Chaplin. Seu autor é desconhecido
  • "Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz." [carece de fontes?]
  • "Não se mede o valor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas idéias e a nobreza dos seus ideais." [carece de fontes?]
- A man's true character comes out when he's drunk.Trad:. O verdadeiro caráter de um homem se revela quando ele está bêbado. [Charles Chaplin]
  • "Seu coração não é estrada para passeio de muitos,seu coração é lugar que só fica quem faz por merecer." [carece de fontes?]
  • "Um dia sem rir é um dia desperdiçado." ou "Cada dia que passa sem um riso, é um dia perdido. "A day without a laugh is a wasted day." (atribuída a Charles Chaplin) Segundo a Revista Superinteressante: em primeiro lugar, este aforismo foi encontrado pela primeira vez no jornal Mercure Français de 1795 (!). O autor foi Nicolas Chamfort, um poeta, jornalista, humorista e moralista francês. Ele escreveu “La plus perdue de toutes les journées est celle où l’on n’a pas ri” (o mais desperdiçado de todos os dias é aquele em que nós não rimos).

Em segundo lugar, não há provas concretas de que Chaplin tenha citado tal frase. Ao que tudo indica, a frase passou a ser disseminada por aí com o nome dele por causa do filme Uma Luz na Escuridão, de 1992. A personagem Linda Voss, interpretada por Melanie Griffith, afirma em cena: “Charlie Chaplin diz que um dia sem risada é um dia desperdiçado”.

  • "Chaplin era um homem perverso. Sádico. Vi-o torturar seu filho Sydney, humilhá-lo, insultá-lo."
Marlon Brando, sobre Charles Chaplin, que o dirigiu no filme A Condessa de Hong Kong, em 1966
  • "Charlie é uma pessoa egoísta acima do tolerável - uma figura majestosa e frágil de um homem que poderia ter feito história se não tivesse se preocupado tanto em fazê-la"
Douglas Fairbanks Jr, ator norte americano. p. 96
  • "Quem é Charles Chaplin?"
Mahatma Gandhi, líder espiritual da Índia. p. 99
  • "Charlie nunca gostou de mim, e eu nunca gostei dele"

"Charlie never liked me and I never liked Charlie"

Virginia Cherrill, atriz que interpretou a garota cega de "Luzes da Cidade" [14]
  • "Fisicamente, é um homem muito resistente e corajoso. Mas mentalmente e moralmente, ele é fraco. Chaplin nunca se deixa levar pelo sentimento. Falta-lhe sinceridade. É por esse motivo que acabou perdendo quase todos os amigos que tinha. Se bem que, para ele, isso não tinha significado grande coisa..."
Carlyle T. Robinson, secretário particular de Chaplin, de 1916 a 1931. p. 60
  • "Charles Chaplin foi muito controvertido e enigmático. Paradoxalmente, o homem que fez o mundo rir não tinha humor. Alguns críticos ainda discutem se Chaplin fez cinema ou não. Muitos o consideram um escritor desgarrado da literatura. Seja o que for, foi o cinema que o exprimiu. Num célebre gag (O Circo), ele está na jaula de um leão que dorme. Um cachorro começa a latir, Carlitos teme que o leão acorde e o devore. Pede ao cachorro que pare de latir. Sem ser obedecido, Carlitos tampa os ouvidos. Como em tudo que ele fez, pode-se e deve-se rir do gag. Mas também, como tudo que ele fez dentro e fora do cinema, deve-se pensar muito. E - se temos coragem para a lágrima, chorar diante de Carlitos é uma forma de melhor curtí-lo, melhor compreendê-lo e amá-lo."
Carlos Heitor Cony, escritor, biógrafo de Chaplin, p. 60
  • "Nascido pobre, Carlitos deu presentes a todos os meninos do mundo."
Federico Fellini, cineasta italiano. p. 61
  • "Chaplin morreu no dia de Natal. É um desafio simbólico à civilização contemporânea, que se encontra profundamente ameaçada pelo Apocalipse. A morte de Chaplin corresponde hoje à morte do humanismo do século XX, no definitivo fracasso da civilização ocidental. O fato de isso ter ocorrido no dia de Natal deve servir de alerta para todos aqueles que controlam o poder atômico e para todas as forças progressistas que lutam pela justiça social e pela liberdade. Ele é a maior imagem estética do século XX. No século XXI ficará apenas uma imagem do cinema: a imagem de Carlitos."
Glauber Rocha, cineasta brasileiro. p. 61
  • "Atrás da máscara de Carlitos, há um dramaturgo aflito, um homem triste e cansado, perdido num mar de sonhos..."
Jim Tully, secretário particular de Chaplin. p. 61

Ligações externas

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Site Oficial de Charles Chaplin
Último discurso do filme O Grande Ditador, em inglês, no site oficial de Charles Chaplin

Referências

  1. Biblioteca Nacional: "Vida", Augusto Branco (pseudônimo) registro 449.877

Bibliografia

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  1. DICIONÁRIO UNIVERSAL NOVA FRONTEIRA DE CITAÇÕES, Paulo Rónai, 3ª ed, Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira 1986.
  2. História de Minha Vida (My Autobiography) Charles Chaplin; tradução de Raquel de Queiroz, R. Magalhães Júnior e Genolino Amado; 3ª ed, Rio de Janeiro, Editora Livraria José Olympio, 1965
  3. História de Minha Vida (My Autobiography) Charles Chaplin; 12ª ed
  4. O Pensamento Vivo de Chaplin, pesquisa de texto e tradução: José Geraldo Simões Jr., Martin Claret, 1986
  5. Chaplin - Vida e Pensamentos, Martin Claret, 1997
  6. CHAPLIN por ele mesmo, Editora Martin Claret, 2004