Carlos Marighella

guerrilheiro comunista, terrorista, político e escritor brasileiro

Carlos Marighella (5 de dezembro de 1911 - 4 de novembro de 1969) foi um político e guerrilheiro brasileiro, um dos principais organizadores da luta armada contra a ditadura militar a partir de 1964.

Carlos Marighella
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  • "É necessário que todo guerrilheiro urbano mantenha em mente que só poderá sobreviver se estiver disposto a matar os policiais e todos aqueles dedicados à repressão. E se está verdadeiramente dedicado a expropriar a riqueza dos grandes capitalistas, os latifundiários e os imperialistas".
- Manual do Guerrilheiro Urbano" (1969)
  • "O guerrilheiro urbano tem que ser uma pessoa preparada para compensar o fato de que não tem suficientes armas, munições e equipe."
- Manual do Guerrilheiro Urbano" (1969)
  • "O guerrilheiro urbano é um homem que luta contra uma ditadura militar com armas, utilizando métodos não convencionais. Um revolucionário político e um patriota ardente, ele é um lutador pela libertação de seu país, um amigo de sua gente e da liberdade. A área na qual o guerrilheiro urbano atua são as grandes cidades brasileiras. Também há muitos bandidos, conhecidos como delinqüentes, que atuam nas grandes cidades. Muitas vezes assaltos pelos delinqüentes são interpretados como ações de guerrilheiros."
- Manual do Guerrilheiro Urbano" (1969)
  • "A passagem subiu, o leite acabou, a criança morreu, a carne sumiu, o IPM prendeu, o DOPS torturou, o deputado cedeu, a linha dura vetou, a censura proibiu, o governo entregou, o desemprego cresceu, a carestia aumentou, o Nordeste encolheu, o país resvalou."
- Poemas: rondó da liberdade‎ - Página 92, de Carlos Marighella - Publicado por Editora Brasiliense, 1994, ISBN 8511182128, 97885111821251994 - 96 páginas
  • "Não ficar de joelhos, que não é racional renunciar a ser livre. Mesmo os escravos por vocação devem ser obrigados a ser livres, quando as algemas forem quebradas."
- Trecho do Poema Rondó da Liberdade, escrito em São Paulo, Presídio Especial, 1939
- Poemas: rondó da liberdade‎ - Página 96, de Carlos Marighella - Publicado por Editora Brasiliense, 1994, ISBN 8511182128, 97885111821251994 - 96 páginas

Poesias

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Liberdade

Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.

Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.

Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.

E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome”

Atribuídas

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" Sou comunista, sou dirigente comunista, não abdicarei jamais de minha condição de comunista, não há força humana que possa me separar do ideal que abracei, é uma questão de convicção. Minhas idéias estão expostas em artigo e trabalhos escritos, são coisas públicas e legais, do conhecimento de todo o mundo, obviamente também da polícia."

(Extraído do Filme: Marighela, retrato falado do guerrilheiro.)