O Bhagavad Gita é um texto religioso Hindu. Faz parte do épico Mahabharata, embora seja de composição mais recente que o todo do livro. Na versão que o inclui, o Mahabharata é datado no século IV a.C. O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Arjuna com seu mestre Krishna, uma das encarnações de Vishnu. No desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que incluía já na época elementos do Bramanismo e do Sankhya.


  • "Não se regozija com o que é agradável, nem se aflige com o desagradável o homem de entendimento firme e livre de confusão que conhece Brahma e em Brahma repousa."
  • "Aquele cujo coração não se atém às impressões exteriores encontra em si mesmo a felicidade; em união mística com Brahma através da Yoga, desfruta perpétua bem-aventurança."
  • "Porque os prazeres que emanam das impressões exteriores são verdadeiros mananciais de dor, porque tem princípio e fim. O sábio, ó filho de Kunti,não se deleita com semelhantes prazeres."
  • "O irreal não existe e o que é real nunca deixa de existir."
  • "Agora me tornei a morte, a destruidora de mundos."
  • "O ego é o pior inimigo do Eu, mas o Eu é o melhor amigo do ego... O ego é um péssimo senhor, mas é um ótimo servidor."
  • "Saiba que quem não se altera na tristeza ou na alegria, e em ambas se mantém firme, é digno da eternidade."
- Bhagavad Gita 2:15
  • "Sou a fonte original de todos os universos materiais e espirituais. O Todo emana de Mim. Quem tem consciência disso ocupa-se em Me servir com amor e devoção."
- Bhagavad Gita 10-8
  • "Falsos adeptos dos Vedas, desejosos de prazeres, de riqueza e de poder, fazem ritos para entrar nos mundos celestiais. Eles ficam fascinados pelo linguajar florido dos antigos textos védicos, e só crêem no que existe para o gozo dos sentidos. Na mente dos apegados aos prazeres dos sentidos e à riqueza material, e que por isso se iludem, não ocorre a decisão de prestar serviço a Deus. Os Vedas tratam das três qualidades da matéria. Eleve-se acima delas, livre-se das dualidades e do desejo de posse, Arjuna, e fixe-se no Eu."
- Bhagavad Gita 42-45
  • "Humildade; modéstia; não-violência; tolerância; simplicidade; aproximar-se de um mestre espiritual genuíno; limpeza; firmeza; autocontrole; renúncia aos objetos de gozo dos sentidos; ausência de falso ego; a percepção segundo a qual o nascimento, a morte, a velhice e a doença são condições desfavoráveis; desapego; estar livre de enredamento com filhos, esposa, lar e o resto; equanimidade diante de acontecimentos agradáveis e desagradáveis;devoção constante e imaculada a Mim; aspirar a viver num lugar solitário; afastar-se da massa geral de pessoas;aceitar a importância da auto-realização e empreender uma busca filosófica da verdade Absoluta - Declaro que tudo isto é conhecimento, e algo diferente disto é ignorância."
- Bhagavad Gita 13:8-12
  • "Os sábios não se lamentam nem pelos vivos nem pelos mortos."
- Bhagavad Gita 2:11
  • "Eu não invejo nenhum homem, nem sou parcial com ninguém; Eu sou igual para com todos."
- Bhagavad Gita 9:29
  • "E aquele que considera igualmente seus amigos e inimigos... me é muito querido."
- Bhagavad Gita 12:18
  • "Quem vê a ação na inação e a inação na ação é sábio entre os homens".
- citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 20, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899
  • "Ninguém pode tornar-se perfeito abstendo-se, simplesmente, de agir."
- citado em "Citações da Cultura Universal" - Página 20, Alberto J. G. Villamarín, Editora AGE Ltda, 2002, ISBN 8574970891, 9788574970899

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