Anne Brontë

romancista e poetisa inglesa

Anne Brontë (?) foi uma escritora britânica.

Anne Brontë
Anne Brontë
Nascimento 17 de janeiro de 1820
Thornton, West Yorkshire
Morte 28 de maio de 1849 (29 anos)
Scarborough
Sepultamento Scarborough
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Progenitores
  • Patrick Brontë
  • Maria Branwell
Irmão(ã)(s) Patrick Branwell Brontë, Charlotte Brontë, Emily Brontë, Elizabeth Brontë, Maria Brontë
Ocupação poeta, romancista, governante, escritora
Obras destacadas A Inquilina de Wildfell Hall, Agnes Grey
Religião anglicanismo
Causa da morte tuberculose
Assinatura

Verificadas

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  • "Desejei contar a verdade, pois a verdade sempre revela a sua própria moral para aqueles que são capazes de recebê-la. Porém, assim como um inestimável tesouro frequentemente se esconde no fundo de um poço, é necessário coragem para mergulhar em sua busca, especialmente quando aquele que assim o faz provavelmente incorrerá em mais desprezo e descrédito, por causa da lama e da água nas quais ele se aventurou a mergulhar, do que em enaltecimento pela joia que encontra; assim como, de forma similar, aquela que se compromete com a faxina do apartamento de um solteiro descuidado está mais suscetivel a ser responsabilizada pela poeira que levanta do que louvada pela limpeza que realiza."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎ - Página 5, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "Se eu pudesse conseguir a atenção pública, preferiria sussurrar verdades completas a suaves disparates."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎ - Página 5, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "Quando temos que lidar com o vício e com personagens viciados, afirmo que é melhor retratá-los como realmente são do que como gostariam de aparentar. Representar algo mau de forma menos ofensiva é, sem dúvida, o curso mais agradável para um escritor de ficção seguir; no entanto, seria o mais honesto ou o mais seguro? Seria melhor revelar as ciladas e armadilhas da vida para um jovem e incauto viajante, ou cobri-las com galhos e flores? Oh, leitor! Se houvesse menos desse delicado ocultar dos fatos - sussurrado, "Paz, paz", quando não existe paz, haveria menos pecado e dor para os jovens de ambos os sexos que são deixados a extrair seu amargo conhecimento da experiência."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎ - Páginas 5-6, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "Se eu tiver alertado um jovem impulsivo para não seguir tais passos ou evitar que uma moça imprudente cometa o mesmo erro natural da minha heroina, o livro não terá sido escrito em vão."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎‎ - Página 6, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "Quando sentir que é meu dever falar uma verdade intragável, com a ajuda de Deus, EU A DIREI, embora isso prejudique meu nome, o prazer imediato do leitor e o meu próprio."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎‎ - Página 6, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "Todos os romances são, ou deveriam ser, escritos para que tanto homens quanto mulheres o leiam; e eu não saberia o que dizer ao tentar conceber como um homem se permitiria escrever algo que pudesse ser realmente ofensivo para uma mulher ou por que uma mulher devesse ser censurada por escrever algo que fosse próprio e adequado para um homem."
- Prefácio da autora á segunda edição, A Inquilina de Wildfell Hall‎‎ - Página 6, Anne Brontë, traduzido por Michelle Gimenes, Editora Pedrazul, 2014, ISBN 9788566549133 - 368 páginas
  • "É muito bom falar sobre a nobre resistência e provas de virtude, porém a cada cinquenta – ou quinhentos – homens que se cederam à tentação, mostre-me apenas um que teve a virtude de resistir. E como eu deveria tomar como certo que meu filho será um em mil, ao invés de me preparar para o pior e supor que ele será como o resto da humanidade, a não ser que eu tente evitar isso?"
- It is all very well to talk about noble resistance, and trials of virtue; but for fifty—or five hundred men that have yielded to temptation, shew me one that has had virtue to resist. And why should I take it for granted that my son will be one in a thousand?—and not rather prepare for the worst, and suppose he will be like his——like the rest of mankind, unless I take care to prevent it?
- The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 3
  • "Não há nada como enxergar o coração de uma pessoa através de seus olhos, e aprender mais sobre a altura, a largura e profundidade de sua alma em uma hora, o que levaria uma vida inteira para descobrir, se ele ou ela não quisesse revelar, ou se você não tiver discernimento para entender."
- There is such a thing as looking through a person's eyes into the heart, and learning more of the height, and breadth, and depth of another's soul in one hour than it might take you a lifetime to discover, if he or she were not disposed to reveal it, or if you had not the sense to understand it.
- The Tenant of Wildfell Hall (1848), Chapter 11