Alexander Chee (21 de agosto de 1967) é um escritor, poeta, jornalista e crítico estadunidense.

Alexander Chee em 2018

Citações

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  • Eu fiz algo com meu primeiro romance que eu acho que muitos romancistas estreantes fazem, que é agir como se tivesse sido um acidente bizarro que eles o escreveram. Eles meio que o rejeitam ou algo assim. Quando eles ficam tipo "eu realmente não sei se fiz isso", mesmo que eles tenham trabalhado por anos para terminar o livro. Eles não reivindicam a vitória. De alguma forma parece desagradável para eles ou que eles estão sendo idiotas, ou qualquer tipo de classe social de onde eles vêm não permite que eles tenham essa celebração ou quem sabe…
    • I did something with my first novel that I think a lot of debut novelists do, which is they act as if it was a freak accident that they wrote it. They sort of disown it or whatever. When they’re like, well, you know, I don’t really know I did that, even though they worked for years to get the book done, get the book out. All of that. They don’t claim the victory. It somehow feels obnoxious to them or that they’re being a dick, or whatever sort of class background they come from doesn’t allow them to have that celebration or who knows…
    • Sobre o que normalmente acontece com romancistas estreantes. Citado em «Finding Your Corner of the Clock: An Interview with Alexander Chee». Columbia Journal. Consultado em 8 de agosto de 2018 
  • Acho que ficção é a coisa que você inventa para se adequar ao que você aprendeu e não-ficção é a coisa que você inventa para se adequar que você descobriu ou talvez até mesmo daquilo do qual você não consegue fugir…
    • I think fiction is the thing you invent to fit the shape of what you learned and nonfiction is the thing you invent to fit the shape of what you found or maybe even what you can’t run away from…
    • Sobre as diferenças entre ficção e não-ficção. Citado em «Which Story Will You Tell? A Q&A With Alexander Chee». Poets & Writers. Consultado em 17 de abril de 2018 
  • Há uma maneira de como o corpo pode ser articulado que se traduz em como você conta histórias. Não sei se é o contrário. Eu adoraria que fosse. O corpo é o instrumento para o ensaísta em particular. É o instrumento pelo qual os eventos são registrados; é o instrumento no qual os eventos são reproduzidos. É uma relação muito complicada e interdimensional que temos com nossos corpos quando somos escritores de não-ficção.
    • There’s some way of thinking about how the body can be articulate that translates into how you tell stories on the page. I don’t know if it goes the other way. I’d love it if it did. The body is the instrument for the essayist in particular. It’s the instrument by which the events are recorded; it’s the instrument on which the events are replayed. It’s a very complicated, interdimensional relationship we have with our bodies when we’re nonfiction writers.
    • Sobre como estar em sintonia com o corpo influencia o processo de escrita. Citado em «Which Story Will You Tell? A Q&A With Alexander Chee». Poets & Writers. Consultado em 17 de abril de 2018 
  • Há uma diferença. Eu escrevo um ensaio sem saber muito bem para onde ele vai. Mas também com um ensaio, estou meio que me comunicando com quem eu costumava ser ou realmente procurando por essa pessoa. Existem diferentes truques que eu uso para ajudar a lembrar de algum deles. Às vezes, olho para meus escritos antigos para ver o que eu estava tentando fazer e o que pode ser recuperado. Mas também olho para meu livro. Meus livros são maneiras de lembrar da minha vida também. O livro é uma memória de um momento específico em que o comprei ou li. Acho que é por isso que é tão difícil para as pessoas combinarem bibliotecas quando se reúnem com alguém. É como se sua biblioteca pessoal se tornasse esse retrato inconsciente de sua história intelectual.
    • There is a difference. I will write an essay without quite knowing where it’s going to go. But also with an essay, I’m kind of communicating with who I used to be or really searching for that person. There’s different tricks that I come to to help with remembering some of those things. Sometimes I look at my old writing to see what I was trying to do and what can be recuperated. But I also look at my book. My books are ways of remembering my life as well. The book is a memory of a particular time when I bought or read it. I think it’s why it’s so hard for people to combine libraries when they get together with someone. It’s like, your personal library becomes this unconscious portrait of your intellectual history.
    • Sobre como a escrita de ensaios difere de suas outras formas de escrita. Citado em «The time for queer lit is now: a conversation with Alexander Chee». Interview. Consultado em 24 de abril de 2018 

Ligações externas

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