Estatuto do PCC
regras do Primeiro Comando da Capital
Estatuto do PCC é uma das regras do Primeiro Comando da Capital (PCC) que deve-se ser seguida pelos integrantes da organização.
- Lealdade, respeito, e solidariedade acima de tudo ao "Partido".[1]
- "Todos os integrantes devem lealdade e respeito ao PCC."[2]
- A luta pela liberdade, justiça e paz.[3]
- A união contra as injustiças e a opressão dentro da prisão.[4]
- Contribuição daqueles que estão em liberdade, com os irmãos dentro da prisão, através de advogados, dinheiro, ajuda aos familiares e ação de resgate.[5]
- O respeito e a solidariedade a todos os membros do “Partido”, para que não haja conflitos internos, porque aquele que causar conflito interno dentro do “Partido”, tentando dividir a irmandade, será excluído e repudiado do “Partido”.[6]
- Jamais usar o “Partido” para resolver problemas pessoais contra pessoas de fora porque o ideal do Partido está acima de conflitos pessoais. Mas o “Partido” estará sempre leal e solidário a todos os seus integrantes para que não venham a sofrer nenhuma desigualdade ou injustiça em conflitos externos.[7]
- Aquele que estiver em liberdade, "bem estruturado", mas esquecer de contribuir com os irmãos que estão na cadeia, será condenado à morte, sem perdão.[8]
- Os integrantes do “Partido” têm que dar bom exemplo a ser seguido e, por isso, o Partido não admite que haja: assalto, estupro e extorsão dentro do sistema.[9]
- O “Partido” não admite inveja, calúnia, egoísmo, difamação mas sim, a fidelidade, a hombridade, solidariedade ao interesse comum ao bem de todos, porque somos um por todos e todos por um.[10]
- Todo integrante terá que respeitar a ordem e a disciplina do “Partido”. Cada um vai receber de acordo com aquilo que fez por merecer. A opinião de todos será ouvida e respeitada, mas a decisão final será dos fundadores do “Partido”.[11]
- O Primeiro Comando da Capital PCC fundado no ano de 1993, numa luta descomunal e incansável contra a opressão e as injustiças do Campo de concentração "anexo" à Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, tem como tema absoluto a "Liberdade, a Justiça e Paz".[12]
- O partido não admite rivalidades internas, disputa do poder na Liderança do Comando, pois cada integrante do Comando sabe a função que lhe compete de acordo com sua capacidade para exercê-la.[13]
- Temos que permanecer unidos e organizados para evitarmos que ocorra novamente um massacre semelhante ou pior ao ocorrido na Casa de Detenção em 2 de outubro de 1992, onde 111 presos foram covardemente assassinados, massacre este que jamais será esquecido na consciência da sociedade brasileira. Porque nós do Comando vamos mudar a prática carcerária, desumana, cheia de injustiças, opressão, torturas, massacres nas prisões.[14]
- A prioridade do Comando no montante é pressionar o Governador do Estado à desativar aquele Campo de Concentração "anexo" à Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, de onde surgiu a semente e as raízes do comando, no meio de tantas lutas inglórias e a tantos sofrimentos atrozes.[15]
- Partindo do Comando Central da Capital do KG do Estado, as diretrizes de ações organizadas simultâneas em todos os estabelecimentos penais do Estado, numa guerra sem trégua, sem fronteira, até a vitória final.[16]
- O importante de tudo é que ninguém nos deterá nesta luta porque a semente do Comando se espalhou por todos os Sistemas Penitenciários do estado e conseguimos nos estruturar também do lado de fora, com muitos sacrifícios e muitas perdas irreparáveis, mas nos consolidamos à nível estadual e à médio e longo prazo nos consolidaremos à nível nacional. Em coligação com o Comando Vermelho - CV e PCC iremos revolucionar o país dentro das prisões e nosso braço armado será o Terror "dos Poderosos" opressores e tiranos que usam o Anexo de Taubaté e o Bangu I do Rio de Janeiro como instrumento de vingança da sociedade na fabricação de monstros. Conhecemos nossa força e a força de nossos inimigos Poderosos, mas estamos preparados, unidos e um povo unido jamais será vencido ("Paz, Justiça e Liberdade").[17]
- - O Quartel General do PCC, Primeiro Comando da Capital, em coligação com Comando Vermelho (CV), Unidos venceremos.
Citações dos membros editar
- "Não somos sócios de um clube e sim integrantes de uma organização criminosa".[18]
- "A facção em comento é altamente estruturada, sendo que seus integrantes frequentemente mencionam um código de "conduta" e "ética" do crime, que deveriam seguir, tanto que o descumprimento das normas do "estatuto" é punido até mesmo com a pena de morte, denominada por eles de "xeque-mate".[19]
- - Uma carta do Primeiro Comando da Capital foi encontrada pela polícia dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), onde a carta provou ser o estatuto da organização.
Ver também editar
Referências
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ QG da facção: presídio de Roraima tinha estatuto do PCC Gabriel Mascarenhas, VEJA. Publicado em 14 de março de 2017.
- ↑ Estatuto do PCC tem 18 artigos e código de ética UOL. Publicado em 14-03-2017.
- ↑ Estatuto do PCC tem 18 artigos e código de ética UOL. Publicado em 14-03-2017.
Ligações externas editar
- Estatuto do PCC prevê rebeliões integradasno Folha de S.Paulo (em português)
- Estatuto do PCC(PDF) (em português)
- Estatuto do PCC tem 18 artigos e código de éticano Correio Braziliense (em português)