Cazuza

cantor e compositor brasileiro

Cazuza, pseudônimo de Agenor de Miranda Araújo Neto (nasceu dia 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Brasil - morreu dia 7 de julho de 1990); cantor brasileiro.

Cazuza
Cazuza
Cazuza em outros projetos:

  • "Meus heróis morreram de overdose/Meus inimigos estão no poder/Ideologia/Eu quero uma pra viver."
- Cazuza na música Ideologia
  • "Sou muito otimista, e o mundo está cada vez melhor"
- Cazuza, numa entrevista à Marilia Gabriela
  • "A música rock veio mudar as tradicionais músicas dos homens de negócios para uma música mais livre e sem preconceitos. A música rock reflete um comportamento erótico, para alguns destrutivo, mas na minha opinião é apenas um meio de desabar as estruturas. A música americana popular até mais ou menos 1960 estava prêsa aos empresários, homens de negócios que comandavam toda a publicidade da TV, que mandavam e desmandavam nos artistas, e isso não dava liberdade artística para os compositores. A música rock trouxe uma nova concepção de som e música".
- Cazuza, numa redação escolar escrita em 1971
  • "O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi"
  • "Eu não me considero poeta, sou apenas um letrista para divertir o povo."
  • "Adoro quando as fãs rasgam minhas roupas. Me sinto o próprio Cauby Peixoto."
  • "Você é bissexual? Eu digo que sou. Quem é seu ídolo? Eu conto. É um defeito. Acabo ficando com fama de bêbado, homossexual e maluco..."
  • "Hoje sei que vendo meu bacalhau, mas meu lance mesmo é a poesia, que eu mastigo e vomito no público."
  • "Continuo compondo porque sou compositor. Por acaso eu canto. Eu gravo só pra registrar que fiz isso ou aquilo num certo tempo."
- citado em "Cazuza: só as mães são felizes", Lucinha Araujo, Regina Echeverria - Editora Globo, 1997, ISBN 8525012742, 9788525012746 - 397 páginas
  • "Estou ótimo, segundo todos os exames. Mas posso morrer amanhã.
- Perguntado sobre seu estado de saúde, devido a AIDS.
  • "O meu amor agora está perigoso. Mas não faz mal, eu morro mas eu morro amando."
  • "Até nas coisas mais banais, pra mim é tudo ou nunca mais."
- Na canção "Exagerado".
  • "Eu vou pagar a conta do analista, prá nunca mais ter que saber quem eu sou".
- Na canção "Ideologia".
  • "Grande pátria desimportante, em nenhum instante eu vou te trair"
- Na canção "Brasil".
  • "Eu vejo o futuro repetir o passado. Eu vejo um museu de grandes novidades."
- Na canção "O Tempo Não Pára".

Sobre editar

  • Essa música é do Cazuza, o maior poeta desta geração."
- Caetano Veloso, em 1983 no Canecão
  • "Sim, tivemos um romance curto. O Cazuza foi uma das grandes paixões da minha vida."
- Ney Matogrosso, no Fantástico
  • "maluco, engraçado, provocador, debochado, sem vergonha e, ao mesmo tempo, uma doce criatura".
- Lobão referindo-se a seu amigo Cazuza, que faleceu em 1990.
- Fonte: "Cazuza seria um grande antídoto contra a atual caretice da MPB", diz Lobão. Rolling Stone Brasil, 7 de julho de 2010.

Fontes editar

Seção de citações do site oficial